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PROGRAMA ESTADUAL DE TANSPLANTES
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10/06/2015

Tire suas dúvidas sobre doação e transplante de órgãos e tecidos



O transplante de órgãos e tecidos, em muitos casos, é o único tratamento viável para algumas doenças. Parte do trabalho de conscientização é informar, constantemente, sobre os procedimentos do ato de doar. Pensando nisso, o Programa Estadual de Transplantes reuniu alguns tópicos que envolvem o processo de doação e transplante para tirar as principais dúvidas da população. Confira!

Quais órgãos e tecidos podem ser doados?

Os órgãos que podem ser transplantados são: coração, rins, pulmões, fígado, pâncreas e intestinos. Já os tecidos são: córneas, pele, válvulas cardíacas, tendões e ossos. É importante ressaltar que eles só podem ser retirados enquanto houver circulação sanguínea no corpo do paciente. Desta forma, após a confirmação do diagnóstico de morte encefálica, o coração do falecido ainda estará batendo.

Mesmo após a parada do coração, é possível doar os seguintes tecidos: córneas, pele, válvulas cardíacas, tendões e ossos. No entanto, o transplante só será bem sucedido se obedecer ao tempo duração que cada órgão possui ao não ter mais a circulação do sangue. Este tempo para o pulmão e coração, por exemplo, é de quatro horas; para o fígado, 12 horas; e para os rins, 36 horas. Já com os tecidos o tempo varia entre 6 e 12 horas após o coração parar de bater.

Quem pode doar?

Qualquer pessoa pode ser doadora de órgãos e tecidos. O mais importante é manifestar o desejo para a família, pois somente ela poderá autorizar o procedimento. Porém, existem critérios de contraindicação absoluta para a doação, como indivíduos HIV positivo, que tenham câncer ou tuberculose ativa. O intuito é garantir que não haja transmissão de alguma doença do doador para o receptor.

Segundo o coordenador do Programa Estadual de Transplantes, Rodrigo Sarlo, há contraindicações para cada órgão. “Uma pessoa que faça hemodiálise, por exemplo, naturalmente não vai poder ser doador de rim, mas pode ser um doador de fígado se a função hepática dele for normal. Cada paciente é avaliado globalmente, de órgão a órgão”, exemplifica.

Etapas da doação e do transplante

Para que uma morte encefálica seja confirmada é necessário que sejam realizados três exames durante intervalos de tempo variáveis, próprios para determinadas faixas etárias.

“São feitos dois exames clínicos e um gráfico (como um Doppler dos vasos cerebrais ou eletroencefalograma). Essas análises são realizadas por pelo menos dois médicos não pertencentes à equipe de transplante, de acordo com resolução do Conselho Federal de Medicina, e assim a morte encefálica pode ser diagnosticada. A família pode acompanhar o método complementar, que vai demostrar ausência de fluxo ou atividade elétrica, dependendo do exame escolhido”, explica o coordenador do Programa Estadual de Transplantes, Rodrigo Sarlo.

Vida pós-transplante

Em muitos casos, o transplantado volta a ter uma vida normal, mas terá responsabilidades a cumprir. Os primeiros dias são fundamentais no pós-operatório do transplante, já que representam a adaptação do organismo ao novo órgão. Neste período o paciente ficará internado na unidade hospitalar sob cuidados especiais e multidisciplinares. A evolução depende de cada organismo e da condição clínica prévia em que o paciente foi submetido ao transplante. No entanto, o cuidado mais importante será com as medicações imunossupressoras, que ajudam a impedir a rejeição do órgão recebido.

“Isso exigirá uma disciplina ímpar do paciente, que não poderá atrasar o horário dos remédios prescritos pelo médico. Como nos primeiros dias a imunossupressão é mais intensa, recomenda-se o uso de máscara e evitar contato com doenças contagiosas, como doenças virais, por exemplo”, esclarece Sarlo.

Ligue 155 - disque transplante

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