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31/01/2018

Morte encefálica influencia transplantes



Ainda há muitas dúvidas entre as pessoas sobre as diferenças entre morte encefálica e coma. A primeira é caracterizada pela interrupção definitiva das funções do cérebro. Enquanto o coma é reversível, a morte cerebral não é. Mas o avanço das técnicas cirúrgicas, o uso de imunossupressores a partir de 1978 e a maior segurança no diagnóstico da morte encefálica aumentaram o número de transplantes em todo o mundo. Além disso, o essencial é conscientizar a população quanto às diferenças sobre os dois conceitos e à importância da doação de órgãos para que o número de procedimentos aumente cada vez mais.

“Sem as funções cerebrais a chance de parada cardíaca do paciente é muito grande. Ao ocorrer a parada cardíaca, a doação de órgãos já não é mais possível. Por isso, contamos com pouquíssimo tempo para fechar o diagnóstico de morte encefálica, abordar a família sobre a doação e seguir para a captação”, explica o coordenador do setor de Educação e Pesquisa do Programa Estadual de Transplantes, Onofre Barros.

Os primeiros órgãos a serem doados depois que o diagnóstico é comunicado à família e a mesma autoriza a doação são os que duram menos tempo fora do corpo, como o coração e o pulmão (de quatro a seis horas). Podem ser doados, além desses, fígado, pulmão, pâncreas, intestino, rim, córnea, esclera, osso, cartilagens, tendão, menisco, fáscia, valva cardíaca e membrana amniótica.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam a doação de órgãos não pode ser realizada após qualquer causa mortis, mas somente por aquelas causadas por politraumatismo, acidente vascular cerebral (AVC), tumor cerebral e intoxicação exógena e anóxia (causada pós-afogamento).

Em dezembro passado, o Conselho Federal de Medicina (CFM), por meio da Resolução 2.173/2017, impôs novas regras sobre os critérios para o diagnóstico de morte encefálica. Entre outras questões, a partir de agora, a confirmação da morte cerebral pode ser feita por mais especialistas, além do neurologista. Um dos dois médicos não participantes das equipes de remoção e de transplante deve ser especialista em medicina intensiva adulta ou pediátrica, neurologia adulta ou pediátrica, neurocirurgia ou medicina de emergência. Anteriormente, o diagnóstico podia ser feito por dois médicos, sendo um obrigatoriamente neurologista.
 

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