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25/07/2016

Transplante ósseo: saiba mais sobre o procedimento


Transplante ósseo: saiba mais sobre o procedimento

Ao ouvir ou ler a palavra transplante, o que vem a sua cabeça? Provavelmente você imediatamente pense em medula, coração, córnea, rins ou fígado. Mas e os ossos, você sabia que também existe o transplante de ossos?

O transplante ósseo é um procedimento que apresenta uma mínima chance de rejeição, mas ainda há muita desinformação e preconceito da população em relação a ele. Entre os motivos estão a falta de conhecimento sobre essa possibilidade e a percepção de que a retirada do osso possa mutilar o cadáver do parente.

O resultado, longa espera para quem precisa de um transplante. O transplante ósseo é indicado para pacientes que apresentam perdas ósseas decorrentes de tumores, trocas de próteses e traumatismo, além de pacientes portadores de deformidades congênitas e de coluna e problemas odontológicos.

Para mudar isso, o melhor caminho é o da informação. E, para começar, é preciso entender como é esse procedimento. Como destacamos, um procedimento que apresenta chance mínima de rejeição, não havendo, portanto, necessidade de uso de medicamentos imunossupressores. Os ossos, diferentemente dos órgãos, passam por um processo de preparação antes de serem transplantados. Neste processamento são coletados materiais para avaliar se há contaminação.

Mais um argumento a favor do transplante ósseo é o número de pessoas beneficiadas: aproximadamente 30 pacientes. Para realizar o procedimento, a equipe transplantadora tem até 12 horas após a confirmação da morte encefálica para captar o tecido e armazená-lo no Banco de Tecidos. O Banco de Tecidos Muscoesqueléticos do Rio de Janeiro atende pacientes de todo o país que necessitam desse procedimento.

Podem ser doadoras pessoas com idade entre 18 e 70 anos, que não tenham sido vítimas de câncer ósseo, osteoporose ou doenças infecciosas transmitidas através do sangue (como hepatite, AIDS e malária). Também não é permitido doar quem, há menos de um ano, possui tatuagem, fez uso prolongado de corticóides, acupuntura ou recebeu transfusão sanguínea.

Vale destacar que o corpo do doador não fica deformado. Isto é mito! Ao contrário do que se pensa, não há qualquer tipo de deformação, já que ele passa por uma cuidadosa reconstrução. Após a retirada dos ossos dos braços e das pernas são colocados outros de material sintético que irão preservar a aparência do doador.

Além disso, a doação só pode ser feita depois de confirmada a morte do doador, sendo ela encefálica ou cardíaca, com o consentimento da família. Por isso, é muito importante que os futuros doadores expressem, em vida, sua vontade de doar ossos já que, após confirmação do falecimento, a autorização é dada pela família.

Que tal fazer isso? Expresse sua vontade de ser um doador de órgão e tecidos através do site ou do aplicativo Doe+Vida www.doemaisvida.com.br. Cadastre-se e compartilhe com seus amigos e parentes a sua vontade de salvar vidas!

Ligue 155 - disque transplante

Secretaria de saúde
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