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05/03/2015

Dia Internacional da Mulher: conheça a história de algumas profissionais do PET



Neste domingo, dia 8 de março, é comemorado o Dia Internacional da Mulher. Para homenagear as profissionais que não medem esforços para salvar mais vidas, seja em busca de novos doadores ou na realização de cirurgias, o Programa Estadual de Transplantes conversou com algumas delas e detalha, a seguir, o dia a dia de suas profissões. Confira!

Deise Monteiro, médica coordenadora da equipe de transplante Renal do Hospital São Francisco de Assis

“Transplantes é um assunto que me fascina.” É desta forma que a médica coordenadora da equipe de transplante renal do Hospital São Francisco de Assis, Deise Monteiro, resume o amor à profissão. Há 47 anos atuando na área, a médica explica que a falta de perspectiva observada há alguns anos deu lugar ao avanço e aperfeiçoamento das técnicas e dos profissionais envolvidos em transplantes.

“Nós, que lidamos há muitos anos com pacientes com insuficiência renal, sabemos que a possibilidade de ter uma melhor qualidade de vida é somente com um transplante. Atualmente, com todos os avanços da área, é possível oferecer ao paciente uma boa sobrevida. O transplante abriu uma porta fantástica”, diz.

Para conceder todo o tratamento necessário a cada paciente, a rotina de trabalho é intensa. Diariamente, a médica realiza visitas e discute cada caso com a equipe responsável. São feitas ainda avaliações periódicas, exames e o programa de tratamento a ser realizado em cada um deles. Além disso, se surgir algum doador compatível, a equipe de profissionais realiza toda a preparação pré-operatória do receptor.

Os anos de profissão e as visitas diárias aos pacientes criam, naturalmente, um envolvimento entre as partes. Muitas vezes, segundo Deise, é difícil conter a felicidade quando algum deles consegue um doador e vê de perto a chance de ter uma vida nova através de um gesto de amor.

“A emoção é dupla. Tanto para os pacientes e suas famílias, quanto para nós, principalmente quando são aquelas pessoas que estão há muito tempo aguardando este momento. Mas em todos estes anos, a história que mais me marcou foi a de uma menina que não conhecia o pai e ele se propôs a ser doador. Os exames foram compatíveis e ele salvou a vida da filha”, relembra.

Patrícia Abreu, gerente da Coordenação Familiar

O interesse em cuidados paliativos em situações críticas foi um dos fatores que atraíram a assistente social gerente da Coordenação Familiar, Patrícia Abreu, a seguir a área de transplantes. A experiência vivida com a mãe despertou ainda mais a sua sensibilidade em momentos difíceis. “Sempre percebi a importância dos cuidados de tratar de uma pessoa. E a área de transplantes lida muito com isso, além de envolver decisões difíceis e medos”, explica.

E é justamente nos momentos decisivos que Patrícia e toda a equipe da Coordenação Familiar entram em ação. Este setor do Programa Estadual de Transplantes é responsável pelo acolhimento das famílias, com respeito, cuidado e atenção em todo o processo de doação. Os profissionais transmitem todas as informações sobre os procedimentos do ato de doar para as famílias para que, munidos de todo o conhecimento que envolve o assunto, possam tomar a decisão.

“Uma pessoa sem as informações necessárias para o entendimento do procedimento não consegue decidir. Isso envolve muita sensibilidade de nossa parte para sabermos qual é o momento ideal de conversar, já que é uma hora muito difícil para a família”, diz.

Além do acolhimento, a Coordenação Familiar gerencia todos os processos dos potenciais doadores para saber como suas famílias se configuram. Todos os detalhes são importantes e fazem a diferença para traçar o perfil e definir a abordagem mais apropriada para cada familiar.

“Minha rotina é acompanhar os casos em andamento, ligar para todos os hospitais e mapear tudo o que está acontecendo. As visitas às unidades hospitalares são constantes, tanto para o momento da conversa com as famílias, quanto para o levantamento de dados dos casos mais complexos”, resume.

Jacqueline Miranda, médica coordenadora da equipe de transplante cardíaco do Instituto Nacional de Cardiologia (INC)

Há seis anos a rotina profissional da médica coordenadora da equipe de transplante cardíaco do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), Jacqueline Miranda, se resume em prestar assistência e organização aos pacientes, transmitir seus conhecimentos para os alunos de residência e se manter atualizada nos estudos referentes à medicina. Todo esforço, segundo a médica, compensa pela gratificação de poder ajudar pessoas e as famílias que estão sofrendo.

“Trabalhar podendo salvar vidas é algo ímpar. Quando falamos de saúde temos o privilégio de poder ajudar alguém. Além da realização profissional, é gratificante ver que você contribuiu para ajudar pacientes e as famílias em um momento difícil”, afirma.

A coordenadora revela que desde que começou a exercer a medicina sempre teve mais identificação com pacientes que integravam o setor de alto risco. Desde 1998 atuando no INC, Jacqueline iniciou na unidade como residente, prestou concurso público e, pouco depois, já assumiu a chefia de equipe.

Questionada sobre o por que decidiu seguir a área de transplante, ela explica: “transplante representa alta tecnologia e criticidade. Sempre trabalhei com terapia intensiva cardiológica e me identifiquei mais ainda com esta área porque o transplante é o momento mais crítico do doente cardiológico. Poder ver de perto e participar deste renascimento das pessoas após o transplante é gratificante”.

De acordo com a médica, a pessoa que se submeteu a um transplante consegue retomar a vida normal, em média, até seis meses após a realização do procedimento. Este é o período em que o paciente recupera a força muscular e volta a andar sem grandes sequelas após a cirurgia. No entanto, ela acredita que além do processo de recuperação há outro fator que pode ser fundamental neste período.

“O apoio, acompanhamento e estímulo da família. Isso é muito importante e faz a diferença”, conclui.

Parabéns para elas e todas as profissionais do Programa Estadual de Transplantes que buscam, a cada dia, salvar toda uma vida.

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