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Fila por transplantes reduz 70% no estado do RJ
17/11/2014

Fila por transplantes reduz 70% no estado do RJ


O Programa Estadual de Transplantes (PET) vem atingindo mais um resultado significativo na captação de órgãos no estado do Rio de Janeiro: foram 217 doações de janeiro a setembro de 2014. Mais órgãos captados, mais transplantes realizados. Essa matemática tem como principal consequência a redução na fila de pessoas aguardando por um transplante no Rio de Janeiro; uma diminuição de 70% de 2008 pra cá. Naquele ano, antes do PET, 7.580 aguardavam por um órgão no RJ. Hoje, a fila está em 2.369 pacientes.

A fila por transplante de fígado foi a que mais reduziu nesse período, com queda de 73%. Em seguida, as filas que mais caíram foram por rim (70%) e córnea (65%).

O trabalho desenvolvido pelo Programa Estadual de Transplantes fez o Rio de Janeiro saltar da lanterna para o segundo lugar no ranking nacional de captação de órgãos do país. Ao longo de 2014, foram realizados 438 transplantes, entre coração, fígado e rim, em todo o estado. O número revela aumento de 84% em cirurgias na comparação com o ano inteiro de 2008.

“Este grande feito se reflete na esperança das pessoas que aguardam pela cirurgia, bem como de suas famílias. Mostra também a importância da doação de órgãos, afinal vidas são salvas por meio dos transplantes realizados, e o resultado do árduo trabalho realizado pela equipe do Programa Estadual de Transplantes, que elevou o Rio de Janeiro na lista dos estados com mais doações de órgãos no país”, avalia o coordenador do PET, Rodrigo Sarlo.

A inauguração em fevereiro do ano passado do Centro Estadual de Transplantes (CET), na Tijuca, e o início das cirurgias de transplantes pediátricos em abril no Hospital Estadual da Criança (HEC), em Vila Valqueire, foram fundamentais para alcançar essa marca. Atualmente, as duas unidades estão entre as que mais fazem transplantes hepáticos adulto e pediátrico no país. Antes de 2013, não havia hospitais estaduais realizando cirurgias de transplante no Rio de Janeiro.

O que é o PET? – Responsável por regular o sistema de transplantes no estado, o Programa Estadual de Transplantes atua na captação de órgãos, distribuição aos hospitais transplantadores respeitando a fila, aprimoramento da gestão técnica, subsídio às unidades de saúde e capacitação de profissionais. Foi criado o Disque-Transplante (155), em que pacientes, profissionais de saúde e todo cidadão pode ligar e obter informações e tirar dúvidas.

Negativa familiar ainda é um desafio - Apesar desses importantes avanços, quase 50% das famílias não autorizam a doação de órgãos de pacientes que tiveram morte encefálica. Os esforços feitos pelo governo e profissionais de saúde para promover a doação de órgãos e tecidos não serão suficientes caso os familiares não permitam a realização do procedimento. Em muitos casos, o ato não é aprovado pelo fato dos parentes desconhecerem este desejo do ente querido.

Para o coordenador do Programa Estadual de Transplantes, Rodrigo Sarlo, o ato de doar um órgão é um gesto de amor ao próximo e o assunto deve fazer ser parte das conversas familiares.

- É um gesto nobre de amor ao próximo. Mesmo no momento de dor, as famílias precisam pensar que a doação dos órgãos de um ente querido poderá ajudar a salvar a vida de pessoas que estão a espera de um órgão e só tem essa alternativa. A negativa das famílias reflete diretamente no número de transplantes realizados. A doação de órgãos não pode ser um assunto tabu nas famílias – explica Rodrigo Sarlo.

Ligue 155 - disque transplante

Secretaria de saúde
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