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21/05/2018

Entenda o que é a morte encefálica


Entenda o que é a morte encefálica

A doação de órgão ainda traz muitas dúvidas e talvez a principal delas seja sobre a morte encefálica, que é o que define alguém como potencial doador ou não. O que significa exatamente a morte encefálica? Esta é uma pergunta que muitas pessoas se fazem e responde-la claramente é fundamental quanto falamos de doação de órgãos e tecidos.

Morte encefálica é a definição legal de morte. É a completa e irreversível parada de todas as funções do cérebro. Isto significa que, como resultado de severa agressão ou ferimento grave no cérebro, o sangue que vem do corpo e supre o cérebro é bloqueado e o cérebro morre. É sempre importante lembrar que, ao contrário do como, a morte encefálica é permanente e irreversível.

Mas como é diagnosticada a morte encefálica? Em dezembro passado, o Conselho Federal de Medicina (CFM), por meio da Resolução 2.173/2017, impôs novas regras sobre os critérios para o diagnóstico de morte encefálica. Entre outras questões, a partir de agora, a confirmação da morte cerebral pode ser feita por mais especialistas, além do neurologista.

Um dos dois médicos não participantes das equipes de remoção e de transplante deve ser especialista em medicina intensiva adulta ou pediátrica, neurologia adulta ou pediátrica, neurocirurgia ou medicina de emergência. Anteriormente, o diagnóstico podia ser feito por dois médicos, sendo um obrigatoriamente neurologista.

Esses médicos vão realizar testes que incluem exame clínico e testes para confirmar ausência do fluxo sanguíneo ou da atividade cerebral. O coração, no entanto, continua batendo, fato que pode causar não só estranhamento, como questionamentos, dúvidas e até desconfiança. Mas a verdade é que o coração continua batendo sozinho por causa do seu marcapasso interno, que é temporário.

Além disso, os aparelhos e remédios podem manter a respiração e a pressão, mas por um espaço curto de tempo. Sem as funções cerebrais a chance de parada cardíaca do paciente é muito grande. Ao ocorrer a parada cardíaca, a doação de órgãos já não é mais possível. Por isso o transplante é uma corrida contra o tempo após o diagnóstico de morte encefálica.

Mas vale lembrar que esta corrida só ocorrer se a família do paciente autorizar a doação. Os primeiros órgãos a serem doados depois da autorização da família são os que duram menos tempo fora do corpo, como o coração e o pulmão (de quatro a seis horas). Podem ser doados, além desses, fígado, pulmão, pâncreas, intestino, rim, córnea, esclera, osso, cartilagens, tendão, menisco, fáscia, valva cardíaca e membrana amniótica.

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