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01/11/2017

Receptor conta a alegria de ter uma nova vida após o transplante



Receber um órgão novo e ter uma nova oportunidade de levar uma vida normal. É este o principal desejo dos pacientes que se encontram na lista de espera de um transplante. Depois de quatro anos se preparando para o procedimento, mas pouquíssimo esperando na lista, Rogério Vasques, de 35 anos, relata a alegria de receber a ligação da assistente social informando que havia um novo rim para ele.

“Descobri a insuficiência renal em 2012. Eu pesava 145 quilos, minha pressão era muito alta, não me cuidava e não tinha acompanhamento médico. Mas comecei a sentir fortes dores de cabeça e estava enjoando muito. Todo alimento que eu ingeria acabava vomitando. Foi, então, que resolvi buscar ajuda e corri para o clínico geral. Depois de realizar uma bateria de exames, os resultados apontaram as taxas de creatinina e ureia altíssimas e o clínico me encaminhou para um nefrologista.

Eu não podia imaginar o que estaria por vir. No mesmo dia que o nefrologista me examinou e viu os resultados dos meus exames fui internado na Unidade de Tratamento Intensivo, onde fiz minha primeira sessão de hemodiálise. Assim permanecei por 10 dias, fazendo o procedimento três vezes por semana. Eu não sabia nada sobre o assunto e minha vida mudou completamente.
Por quatro anos me preparei para entrar na lista de espera pelo transplante. Eu tinha que normalizar minha pressão e, claro, emagrecer. Em 2015, meu pai e meu irmão fizeram os exames de compatibilidade e, embora os resultados tenham sido positivos, eles não puderam me doar porque tinham uma taxa de proteína muito elevada que poderia me prejudicar.

Em janeiro deste ano iniciei novos exames e em junho entrei, oficialmente, na lista de espera. No dia 1º de setembro recebi a ligação da assistente social me informando que havia um rim para mim. Eu estava em Porto Seguro, onde moro, venho para o Rio fazer o tratamento. No momento da ligação eu estava indo para a sessão de hemodiálise. Só tive tempo de ir direto para o aeroporto, consegui comprar a única passagem do dia para o Rio. Eram 11 da manhã e o voo seria às 11h40. Às 15h eu desembarquei, às 16h já estava no hospital e às 18h eu estava sendo transplantado.

Eu sempre me declarei doador de órgãos porque meus pais já haviam falado sobre o assunto em casa. Mas jamais poderia imaginar que um dia eu precisaria de um transplante. Não tenho palavras para agradecer a família do doador. Não sei quem é a família, mas se eu pudesse daria um abraço bem forte e agradeceria a nova vida que estou tendo graças a este rim que recebi.”

Ligue 155 - disque transplante

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