07/12/2017
220 órgãos foram transportados pela FAB em 2017
Foto: Divulgação/FAB Dezembro chegou e o último balanço realizado pela Força Aérea Brasileira (FAB) revela que 220 órgãos foram transportados em 2017 em 910 horas de voo. Entre eles, os mais conduzidos foram coração, fígado e rins.
Quando o prazo entre a retirada do órgão do doador e o implante no receptor é curto, a FAB pode ser acionada para auxiliar no transporte. O tempo de isquemia (tempo que um órgão consegue sobreviver sem circulação sanguínea) é um fator determinante, uma vez que cada órgão tem o seu. Por exemplo, um pâncreas pode sobreviver fora do corpo humano em temperatura de resfriamento adequada entre 12 e 24 horas, mas um coração apenas entre quatro e seis horas.
O decreto nº 8.783 que determina que a FAB transporte órgãos foi assinado pelo presidente da República, Michel Temer, em 6 de junho do ano passado. Desde então, inúmeras pacientes puderam receber uma segunda oportunidade de vida com o transplantes de órgãos que, muitas vezes, vêm de outros estados.
Rio de Janeiro
Além das aeronaves da FAB, o Rio de Janeiro conta com o apoio da equipe dos bombeiros. Eles são os responsáveis pelo transporte aéreo de órgãos no estado.
De farda laranja, pilotando o helicóptero verde, o Capitão Medina afirma sentir orgulho por trabalhar há três anos em parceria com o Programa Estadual de Transplantes. Em setembro, durante uma palestra que fez parte das comemorações do Dia Nacional de Doação de Órgãos ele revelou sentir alegria em participar do programa com o objetivo de agilizar o transporte.
“É uma briga contra o tempo. E nós levamos esperança não só para o paciente, mas para toda a família”, disse.