Governo do Rio de Janeiro Rio Poupa Tempo na Web Governo Aberto RJ
Acessibilidade na Web  Aumentar letra    Diminuir letra    Letra normal
PROGRAMA ESTADUAL DE TANSPLANTES
Início » Fique por dentro » Notícias » Você já ouviu falar em Coordenação Familiar?

Notícias

RSS

21/05/2021

Você já ouviu falar em Coordenação Familiar?


Por Nayra Pacheco


Coordenadora Bianca do Vale, na central do Programa Estadual de Transplantes
Acolhimento. Esta é a palavra que define o trabalho da equipe de Coordenação Familiar do Programa Estadual de Transplante (PET). Os profissionais, treinados e capacitados, têm como principal objetivo oferecer todo suporte emocional e conforto aos familiares que recebem a notícia da suspeita de morte encefálica de seu ente querido.

Trabalhando há 13 anos no PET e há atualmente à frente da Coordenação Familiar, a enfermeira Bianca do Vale explica que o trabalho da equipe começa quando há uma suspeita de morte encefálica de algum paciente que será confirmada ou não com outros exames. Todos os casos que são notificados ao Programa são gerenciados no sentido de acompanhar as ações dos profissionais dos hospitais relativas ao acolhimento e à comunicação com as famílias.

"Monitoramos todos os casos sempre com o olhar para a família. Acolhemos e criamos vínculos desde o primeiro momento que encontramos com ela", explica.

A equipe da Coordenação Familiar, composta por três enfermeiras e uma assistente social, entra em ação, especialmente em hospitais que não têm Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT). O trabalho consiste em explicar a diferença entre o coma e a morte encefálica, além de todas as etapas da abertura de protocolo.

"Lidar com a família em um momento de luto é um grande desafio, que requer um controle emocional para que a gente não se envolva completamente naquela história. Outro desafio é desmistificar as crenças, como por exemplo a de que a morte encefálica é reversível", conta a coordenadora.

Todas os profissionais que trabalham na Coordenação Familiar são treinados através de cursos de capacitação, com aulas de processo, manutenção e acolhimento. Em seguida, após cerca de três meses, todos passam acompanhar as entrevistas familiares realizadas por um profissional já experiente. Os desafios enfrentados pela equipe são constantes.

"A doação é um direito da família e é uma oportunidade de ressignificar uma perda imensurável. Através da doação a gente consegue fazer com que a família compreenda que o último gesto dessa pessoa querida será o de salvar vidas de outras pessoas", completa do Vale.

A Coordenação Familiar procura levar esse conhecimento à população de forma que as pessoas entendam a importância da doação de órgãos. Por este motivo é importante falar sobre o assunto e expressar sua vontade de ser um doador para os seus familiares. Somente eles podem autorizar o procedimento.

Ligue 155 - disque transplante

Secretaria de saúde
Links interessantes:
Rio com saúde Rio sem fumo Rio imagem 10 minutos salvam vidas Xô, Zika !!