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20/05/2019

Doação de órgãos e tecidos: o que você quer saber?


Doação de órgãos e tecidos: o que você quer saber?
Salvar vidas. Pode haver algo mais nobre do que isso? Pois é isso que a doação de órgão e tecidos significa. Não por acaso dizemos, e repetimos aqui, que a doação é um gesto de amor. Mas sabemos que, apesar da grandeza deste gesto, a doação ainda gera muitas dúvidas e incerteza. Natural. Mas dúvidas são para ser tiradas, não é mesmo? E se a causa é nobre, que tal saber mais sobre a doação de órgãos e tecidos?

O que preciso fazer para ser um doador?

É preciso avisar à sua família sobre seu desejo solidário de se tornar um doador após a morte. Não é necessário deixar a vontade expressa em documentos ou cartórios, basta que sua família atenda ao seu pedido e autorize a doação de órgãos e tecidos. Por isso é tão importante conversar com sua família, pois somente ela poderá autorizar a doação.

Posso ter certeza do diagnóstico de morte encefálica?

Sim. No Brasil, o diagnóstico de morte encefálica é regulamentado por uma Resolução do Conselho Federal de Medicina, que determina serem necessários dois exames clínicos realizados por médicos diferentes e um exame complementar (gráfico, metabólico ou de imagem).

Quais órgãos e tecidos podem ser obtidos de um doador falecido?

Coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino, rins, córnea, valvas cardíacas, pele, ossos e tendões. Um único doador pode salvar inúmeras vidas. A retirada dos órgãos é realizada em centro cirúrgico, como qualquer outra cirurgia.

Quais são os tipos de doador?

Existem dois tipos de doadores: os vivos e os falecidos. Doador vivo é qualquer pessoa saudável e capaz, nos termos da lei, que concorde com a doação e que esteja apta a realizá-la sem prejudicar sua própria saúde. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado ou do pulmão e medula óssea.

Doador falecido é qualquer pessoa identificada cuja morte encefálica ou parada cardíaca tenham sido comprovadas e cuja família autorize a doação. O doador falecido por morte encefálica pode doar fígado, rins, pulmões, pâncreas, coração, intestino delgado e tecidos. O doador falecido por parada cardíaca pode doar tecidos (córneas, pele, ossos, tendões, vasos sanguíneos, etc.).

Para quem vão os órgãos?

Os órgãos doados vãos para pacientes que necessitam de transplante e estão aguardando em uma lista de espera unificada e informatizada, em uma mesma base de dados. Cabe à Central Estadual de Transplantes, por meio desse sistema, gerar a lista de receptores compatíveis com o doador em questão.

Se não existirem receptores compatíveis no estado ou o mesmo não realizar a modalidade de transplante referente ao órgão doado, o órgão é ofertado à Central Nacional de Transplantes CNT/MS para a distribuição nacional.

A posição na lista de espera é definida por critérios técnicos de compatibilidade entre doador e receptor (tais como a compatibilidade sanguínea, antropométrica, gravidade do quadro e tempo de espera em lista do receptor). Para alguns tipos de transplantes é exigida, ainda, a compatibilidade genética.

Após a doação, o corpo do doador fica deformado?

Não. Após a retirada dos órgãos, é feita a recomposição do corpo e o doador poderá ser velado normalmente.

Você pode saber mais sobre doação aqui.

E, embora a doação só possa ser autorizada pela família, você pode declarar o desejo de ser doador e ajuda a espalhar esta ideia se cadastrando no Doe+Vida. Cadastre-se e saiba mais sobre a campanha aqui.

Ligue 155 - disque transplante

Secretaria de saúde
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