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05/12/2017

Primeiro transplante de coração completa 50 anos



Ter um coração de outra pessoa batendo no peito é o desejo das cerca de 250 pessoas que estão na fila de espera por um transplante, de acordo com dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos. O procedimento, que dá uma segunda chance de vida ao paciente cardiopata, só é possível hoje porque há exatos 50 anos um médico realizou, na África do Sul, o primeiro transplante de coração do mundo.

Em 3 de dezembro de 1967, Christian Barnard foi o pioneiro do feito até então considerado impossível. Apesar de o paciente ter sobrevivido apenas 18 dias – sofreu uma infecção pulmonar – o acontecimento incentivou outros médicos a colocarem a técnica em prática. O Brasil, por exemplo, realizou o primeiro transplante cinco meses depois daquele feito por Barnard. Esta foi a quinta cirurgia do mundo e a primeira da América Latina.

A técnica utilizada há 50 anos não mudou. Na verdade, houve um aperfeiçoamento dos remédios para se evitar a rejeição. O primeiro transplante de coração realizado no Brasil foi em 1968, no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP). Porém, devido ao alto número de rejeição e infecção, na década de 70, o procedimento foi suspenso em todo o mundo. Apenas nos anos 80, com novos remédios, a prática foi retomada.

África do Sul

Na Cidade do Cabo, o Hospital Groote-Schuur, onde foi realizado o primeiro transplante cardíaco, foi transformado em museu. Os centros cirúrgicos mostram, com bonecos de cera, reconstituições de cenas da cirurgia que levou cerca de cinco horas para ser concluída.

Naquele dia, Louis Waskansky, de 53 anos, paciente com graves problemas cardíacos, recebeu um coração novo de Denise Darvall. Uma jovem de 25 anos que havia morrido atropelada. Waskansky sobreviveu por 18 dias apenas, pois seu sistema imunológico ficou enfraquecido com o tanto de remédios que tomou para evitar a rejeição. Com isso, ele teve uma infecção pulmonar e não resistiu. Um mês depois, Branard fez o segundo transplante cardíaco e, desta vez o paciente viveu um ano e sete meses.

Rio de Janeiro

Dados da ABTO, correspondentes aos meses de janeiro a setembro de 2017, indicam que este ano, no Rio de Janeiro, foram realizados nove transplantes de coração, dos 278 realizados no país inteiro.
A recusa familiar ainda é o principal obstáculo para a realização de transplantes de órgãos.
 

Ligue 155 - disque transplante

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