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04/12/2017

PET firma parceria com SET para iniciar processo de captação de pulmão no Rio de Janeiro



O pontapé inicial quanto ao início do processo de captação de pulmão no Rio de Janeiro foi dado na última terça-feira, quando a equipe do Programa Estadual de Transplantes realizou o evento sobre o projeto “Pulmão Carioca”. A iniciativa é uma parceria entre o PET e o Sistema Estadual de Transplantes de São Paulo (SET), que visa identificar potenciais doadores de pulmão, aumentando o número de órgãos captados e transplantados e, assim, diminuir a mortalidade na fila de espera. Com isso, o Rio também poderá adquirir experiência na área.

“O objetivo final é que possamos voltar a fazer transplante de pulmão no Rio em médio prazo”, afirmou o coordenador do PET, Gabriel Teixeira.

A palestra contou com a participação do diretor cirúrgico, cirurgião torácico do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) e membro do Grupo de Transplante Pulmonar do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Incor/HCFMUSP), Marcos Samano; o pneumologista do HIAE, membro do Grupo de Transplante Pulmonar do Incor/HCFMUSP, José Eduardo Afonso e a coordenadora do SET, Marizete Peixoto Medeiros.

“De todos os transplantes, o de pulmão é o que oferece menor sobrevida aos pacientes diante das dificuldades encontradas, sendo a principal o risco de infecção pulmonar. Mas os pacientes vivem muito melhor depois do procedimento. A sobrevida depende da doença que leva o paciente ao transplante”, explicou Samano.


Os médicos palestrantes abordaram tópicos como: o panorama geral de transplante de pulmão no Brasil e a situação atual quanto aos transplantes em São Paulo.

“O nosso desafio é estruturar as nossas CIHDOTTS. Se a gente comparar com estados que estão com o número de doações próximo daquilo que se considera ideal, que são Santa Catarina e Paraná, temos um déficit muito grande. Eles têm em torno de seis CIHDOTTs por um milhão de habitantes. Em São Paulo, se fizéssemos esta conta precisaríamos de 270 e atualmente temos 100 no total”, contou a coordedadora do SET, Marizete Peixoto Medeiros.

Os tipos e indicações de transplantes, as contraindicações e a importância da manutenção do potencial doador também estiveram em pauta.

“Cuidados gerais são extremamente importantes com o potencial doador como a manutenção da temperatura, da pressão arterial, do equilíbrio ácido/básico, volume intravascular e prevenção de infecção”, disse o pneumologista José Eduardo Afonso.

O evento foi destinado aos integrantes das Organizações de Procura de Órgãos (OPO), das Comissões Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) e da Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO).

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