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11/04/2019

Transplantes: uma corrida contra o tempo e pela vida



O que significa viver para você? A vida é feita de muitos momentos, alguns tão importantes que se tornam inesquecíveis, mas também momentos rotineiros que nem sempre damos importância. Agora pensa: se sua vida tivesse em risco, a sua reposta para a primeira pergunta seria a mesma? O valor de cada momento, mesmo destes mais corriqueiros seria o mesmo?

Pois existem pessoas em que tudo isso, em que viver, no sentido ao mesmo tempo mais amplo e mais pessoal, depende de uma doação de órgão e tecidos. Para estas pessoas o tempo pode ser determinante. Muita embora a esperança para elas esteja em uma lista que recebe o nome de espera, mesmo que não haja muito tempo para esperar.

Esta lista é única, nacional e organizada de acordo com a gravidade dos pacientes. Na lista, os receptores são separados por órgãos, tipos sanguíneos e outras especificações técnicas. Ela apresenta uma ordem cronológica de inscrição, sendo os receptores selecionados nessa ordem, em função da gravidade ou compatibilidade sanguínea e genética com o doador.

Portanto, a distribuição de órgãos não é somente pelo tempo de inscrição na fila, depende de diversos critérios específicos. A existência desta lista única assegura a seriedade e a transparência de todo o processo. Mas, voltando ao tempo... Para quem tem no transplante a única esperança, a espera nesta lista é uma corrida contra o tempo.

Infelizmente, não é possível delimitar um tempo mínimo ou máximo de espera por um órgão, tudo depende do órgão ou tecido e do estado em que o receptor está. O tempo de espera não é o mesmo para todos os órgãos e tecidos.

Uma vez autorizada a doação, a corrida contra o tempo segue ainda mais frenética e envolve equipes médicas, policiais, bombeiros e até a Força Aérea Brasileira (FAB). Afinal, quanto mais rápido o órgão for captado e armazenado, mais chance há de sucesso no transplante.

Os órgãos mais comumente transplantados são: coração, fígado, pâncreas, dois pulmões e dois rins. O prazo entre a retirada do órgão do doador e o seu implante no receptor é chamado de tempo de isquemia e varia para cada um deles.

Faça sua parte

Obviamente, esta espera tende a diminuir conforme aumenta a informação, a conscientização e, consequentemente, a doação de órgãos e tecidos. Por isso, é tão importante refletir sobre o assunto, entender que a doação é um gesto de amor que salva vidas.

É importante também que as famílias tenha conversas francas, já que de acordo com a legislação brasileira, somente ela pode autorizar a doação. Ou seja, se você quer ser um doador de órgão e tecidos é fundamental falar sobre isso com seus parentes. Como não há nenhum documento que possa ser deixado em vida, somente isso pode garantir que a sua vontade seja respeitada.

Mas além da conversa, há outra forma de declarar seu desejo de ser um doador de órgão e tecidos: por meio do Doe+Vida. Com a campanha Doe+Vida, do Programa Estadual de Transplantes, as pessoas que querem se declarar doadoras podem registrar este desejo virtualmente.

No site www.doemaisvida.com.br é possível se registrar no Cadastro Estadual de Doadores de Órgãos. Ao se cadastrar é possível compartilhar esta vontade com seus familiares e ainda compartilhar com os amigos.

Ligue 155 - disque transplante

Secretaria de saúde
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