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06/12/2018

Transplante de órgãos e tecidos: entenda o que é este procedimento


Transplante de órgãos e tecidos: entenda o que é este procedimento
  Você já deve ter ouvido falar e lido sobre a importância da doação de órgão e tecidos. Aqui mesmo sempre destacamos e repetimos que este é um gesto nobre, uma ação de amor que salva várias vidas. Muitas vezes, o transplante de órgãos pode ser única esperança de vida ou a oportunidade de um recomeço para pessoas que precisam de doação.

Mas talvez você não saiba ou não entenda bem o que afinal é um transplante. De forma bem objetiva, o transplante é um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um órgão (coração, fígado, pâncreas, pulmão, rim) ou tecido (medula óssea, ossos, córneas) de uma pessoa doente (receptor) por outro órgão ou tecido normal de um doador, vivo ou morto.

O procedimento é fácil de entender, mas para que ele seja possível é preciso um processo nem sempre simples que envolve legislação, equipes médicas e decisões pessoais e difíceis. Então, para que tudo fique bem claro – afinal, informação é um aliado importante para que vidas sejam, de fato, salvas – vamos explicar ponto a ponto.

Legislação

A legislação determina que a família é responsável pela decisão. Não tem valor legal qualquer documento em que esteja registrado o desejo de uma pessoa ser doadora de órgãos e tecidos. Por isso, se este é seu desejo é fundamental que converse com seus parentes.

Sistema Nacional de Transplante

O Sistema Nacional de Transplantes (SNT) é responsável pelo controle e monitoramento do processo doação de órgãos e tecidos e transplantes realizados no país, com o objetivo de desenvolver o processo de captação e distribuição de tecidos, órgãos e partes retiradas do corpo humano para fins terapêuticos.

Para atingir esse objetivo, o SNT realiza ações de gestão política, promoção da doação, logística, credenciamento das equipes e hospitais para a realização de transplantes, definição do financiamento e elaboração de portarias que regulamentam todo o processo, desde a captação de órgãos até o acompanhamento dos pacientes transplantados.

A atuação do SNT tem-se concentrado, sobretudo, na redução do tempo de espera dos pacientes na lista de transplantes e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes que hoje aguardam pelo procedimento.

Lista única

Existe uma Lista Única de Receptores, com vários cadastros separados por órgãos, tipos sanguíneos e outras especificações. Estes apresentam uma ordem seguida com total rigor e controlada pela Secretaria de Saúde.

Esta lista única vale para todo o país e o sistema é informatizado. Cada órgão tem uma fila específica e, ao contrário do que muitas pessoas podem imaginar, a ordem de inscrição não determina que o primeiro a se inscrever receberá o órgão antes do segundo e assim consecutivamente. As condições médicas que definem a preferência.

Entre estas condições está a compatibilidade dos grupos sanguíneos, o tempo de espera e a gravidade da doença. Na prática, isso significa que pacientes com maior risco de morte têm a preferência. Após efetivada a doação, a Central de Transplantes do Estado é comunicada e através do seu registro de lista de espera seleciona seus receptores mais compatíveis.

Órgãos e tecidos podem ser obtidos de um doador não vivo

Órgãos: rins, coração, pulmão, pâncreas, fígado e intestino. Tecidos: córneas, válvulas, ossos, músculos, tendões, pele, veias e artérias.

Doador Vivo

A pessoa maior de idade e capaz juridicamente pode doar órgãos a seus familiares. No caso de doador vivo não aparentado é exigida autorização judicial prévia. O médico deverá avaliar a história clínica da pessoa e as doenças prévias. A compatibilidade sanguínea é primordial em todos os casos. Há também testes especiais para selecionar o doador que apresenta maior chance de sucesso. Podem ser obtidos de um doador vivo um dos rins, parte do fígado, parte da medula e parte dos pulmões.

Ligue 155 - disque transplante

Secretaria de saúde
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