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22/12/2017

2017 é fechado com chave de ouro para receptor



Foto: Arquivo Pessoal
Confira o depoimento de Marcelo Queiroz, de 33 anos, Chefe de Gabinete da Casa Civil e Desenvolvimento Econômico do Estado do Rio de Janeiro, diagnosticado com câncer em um dos rins e portador de glomeroesclerose segmentar e focal, uma doença renal degenerativa.

“Tenho 33 anos de idade e sou advogado. Em 2013, aos 28 anos, fui diagnosticado com um câncer no rim esquerdo. Fui submetido a uma cirurgia, para extirpar o tumor. Na ocasião, foram tiradas amostras dos dois rins para exames laboratoriais e ficou constatado que, além do câncer, eu era portador de uma doença renal degenerativa: Glomeroesclerose Segmentar e Focal.

Durante os últimos quatro anos, fui submetido aos mais variados tratamentos e medicamentos, mas a doença progrediu a tal ponto que entrei na hemodiálise e os médicos decidiram que a melhor solução, em virtude de minha idade, seria o transplante de rim.

Sou filho único e meus pais já são idosos. Meu pai, Cid Heráclito de Queiroz, já foi submetido a uma cirurgia cardíaca, com implantação de pontes de safena e mamária e, antes, teve câncer de próstata e foi operado. Minha mãe, Marli Porto de Queiroz, prontificou-se a doar seu rim e os médicos aprovaram, pois era saudável, apesar da idade. Começamos a fazer os exames de compatibilidade e tudo estava favorável, quando, num exame de imagem, verificou-se que ela possuía um nódulo no pulmão direito. Ela foi operada em junho/2017 e os exames patológicos acusaram um câncer e, portanto, ela não mais poderia ser doadora.

Sou proveniente de uma família muito pequena. Meu pai só tinha uma irmã, já falecida, que não deixou filhos, e minha mãe também só tinha uma irmã mais velha, falecida em 2014, que deixou duas filhas, minhas primas, residentes no Paraná, que se prontificaram a doar o rim, mas ambas foram declaradas com incompatibilidade, uma vez que possuem o sangue tipo AB positivo (AB+) e o meu é tipo sanguíneo é A positivo (A+) .

Diante de tais fatos, um grande e fraternal amigo, Alberto Nascimento, se prontificou a doar um rim. Conheço o Alberto há 20 anos e ele sempre foi muito próximo de mim e de meus pais, frequentando assiduamente minha casa e viajando conosco em alguns fins de semana. Sua mãe reside na Suíça e seus parentes são do Estado do Pará. Ao longo dos anos, ele nos adotou como sua família. Eu o considero como o irmão que não tive. Com a devida autorização judicial, nos termos da Lei, fui submetido à cirurgia de transplante no dia 7 de novembro de 2017 e a operação foi um sucesso. O doador, no terceiro dia após a cirurgia, recebeu alta médica e seu estado de saúde é perfeito.

No começo de 2018 vou retornar à minha vida normal. Tive a grande chance de voltar a viver bem.

Estive no emocionante evento de lançamento das carteirinhas no Hospital Alberto Torres e fiquei muito feliz em saber de todas as inovações do Programa Estadual de Transplante (PET).

Doar é um ato de amor! #doemaisvida”

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