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01/09/2017

Sociedade Internacional de Nefrologia alerta para epidemia "silenciosa" de Doença Renal Crônica


 


A Sociedade Internacional de Nefrologia (ISN – sigla em inglês) acaba de divulgar um relatório informando que uma em cada 10 pessoas sofre de doença renal crônica (DRC) no mundo. E o mais curioso é que 90% dos afetados não têm ideia de que sofrem perda na função dos rins. Segundo o relatório, tanto em países desenvolvidos como os em desenvolvimento “pecam” no cuidado e prevenção da doença.
Intitulado “Kidney Atlas Global Health” e publicado na revista científica JAMA, o relatório apresenta diferenças significativas entre os países analisados além de alertar que a DRC pode ser causada por diabetes, obesidade, tabagismo ou pressão arterial elevada.

Números da Sociedade Brasileira de Nefrologia informam que 122 mil pessoas estavam em diálise no Brasil, em 2014. Hoje, há 750 unidades cadastradas no país que realizam o procedimento. Os dados mostram ainda que 70% dos pacientes que fazem diálise descobrem a doença tardiamente. A taxa de mortalidade para quem enfrenta o tratamento é de 15%.

Quando a DRC não é tratada ela se torna um fator de risco para insuficiência renal terminal e doenças cardiovasculares. Isso significa que os pacientes podem progredir para doença renal em estágio final resultando em diálise ou transplante. Cerca de um milhão de pessoas no mundo morrem a cada ano por insuficiência renal não tratada. A estimativa é que a epidemia aumente devido a fatores por trás da DRC como: tabagismo, pouca hidratação e consumo exagerado de sódio.

Prevenção é o melhor remédio
Os testes para identificar a DRC medem a taxa de filtração do sangue nos rins (conhecida como Taxa de Filtração Glomerular) e também outros fatores como a quantidade de proteína na urina. Níveis elevados de proteína na urina indicam que os rins não estão funcionando bem.

É recomendável que a triagem seja repetida a cada ano se os fatores de risco ainda estiverem presentes. Um estilo de vida simples, incluindo uma dieta saudável com baixo teor de sal e alto teor de fibra, mais atividade física, interrupção do tabagismo, adequado controle da glicemia e da pressão arterial podem retardar a taxa de progressão da DRC em até 50% e, em alguns casos, reverter os danos.
 

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