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06/03/2017

O que fazer para entrar na fila de espera para um transplante



Quando um paciente tem uma indicação de transplante, logo surgem as dúvidas: como entrar na fila? O que é preciso para se inscrever? Para facilitar o entendimento deste processo, entrevistamos o médico nefrologista e coordenador do setor de Educação e Pesquisa do Programa Estadual de Transplantes (PET), Onofre Barros.

Programa Estadual de Transplantes – A partir do momento em que o paciente tem uma indicação de transplante feita pelo médico que o acompanha, o que ele deve fazer para entrar na fila de espera?
Onofre Barros –
Ele deve procurar um Centro Transplantador para realizar a inscrição. É possível acessar a lista dos centros aqui.

PET – A indicação precisa ser formalizada? É um laudo, um exame? Pode nos explicar?
Onofre Barros –
A indicação do transplante pode ser expressa em um laudo objetivo do médico especialista. Ele fala não apenas da doença de base do potencial receptor, mas também de suas condições clínicas, psicológicas e sociais para o transplante.

PET – Qualquer médico pode fazer esta indicação ou ele encaminha para um especialista?
Onofre Barros –
O médico habilitado para esta indicação é o especialista relacionado ao órgão alvo para transplante.

PET – É somente o paciente quem deve fazer a inscrição ou o médico pode fazer por ele?
Onofre Barros –
O transplante é uma opção de tratamento. Como todas as outras, salvo risco de morte do paciente, esta opção deve ser autorizada pelo paciente. Além disso, é importante discutir com o paciente suas possibilidades terapêuticas e, sempre que possível, construir uma decisão em conjunto. Depois da decisão tomada, é o paciente quem deve procurar um centro transplantador para realizar a inscrição.

PET – Apenas o laudo garante a inscrição ou, a partir dele, o paciente precisa fazer outros exames no hospital credenciado?
Onofre Barros –
O laudo médico é a interface de comunicação entre o médico especialista que acompanha o paciente e a equipe do centro transplantador. Ele será anexado junto a exames que certificam as condições do doador para o procedimento. Em seguida, é realizada a inscrição.

PET – Quando não há transplante do órgão que o paciente precisa no estado onde ele mora, como funciona?
Onofre Barros –
Neste caso, o estado dispõe do sistema de Tratamento Fora de Domicílio (TFD). A partir do TFD ele terá apoio para seguir tratamento em outro estado. Ainda é necessária a indicação a partir de laudo do médico especialista.

PET – A lista de espera é única, mas os custos da viagem são arcados pelo próprio paciente ou pelo SUS?
Onofre Barros –
A viagem se for entre estados é coberta pelo TFD. Dentro do estado é custeada, muitas vezes, pelos municípios por diferentes modalidades (sistema de transporte próprio, crédito de passagens, etc).

PET – É possível realizar transplante de forma ‘particular’?
Onofre Barros –
Algumas unidades particulares também são credenciadas para realizarem transplantes através dos sistemas de planos de saúde. Os pacientes desse sistema seguem submetidos às mesmas regras, inclusive no que se refere à lista de espera e distribuição de órgãos. É importante lembrar que a lista é única, conduzida de maneira transparente e digital pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT). O paciente pode consultar seu cadastro através do site do SNT.

Ligue 155 - disque transplante

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