10/01/2014
PET bate recorde de doações em 2013 e apresenta metas para 2014
O momento é de balanço para o Programa Estadual de Transplantes. Desde sua criação pela Secretaria de Estado de Saúde, em 2010, o PET vem alcançando números expressivos nas doações de órgãos e batendo recordes. Em 2013 não foi diferente: foram 225 doações, superando a marca de 2012 (221). Em três anos, o Rio de Janeiro deixou a lanterna na área de doação de órgãos no país e saltou para a atual segunda posição. No total, o Estado do Rio de Janeiro realizou 587 transplantes em todo o ano, marca bastante expressiva.
Marcas significativas também foram alcançadas nos transplantes de córnea. O PET bateu o recorde do estado, totalizando 310 procedimentos em 2013. Em setembro, foi inaugurado o segundo Banco de Olhos do estado, no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO). O primeiro, que fica em Volta Redonda, funciona desde 2010. Mais um recorde também foi quebrado em 2013: o de transplante de rim. Ao todo, foram realizados 408 procedimentos.
Após um ano tão relevante, 2014 começa com uma nova ação para incrementar o número de doações: o lançamento das Organizações de Procura de Órgãos (OPO). As OPOs são responsáveis pela organização e apoio das atividades relacionadas ao processo de doação de órgãos e tecidos. A primeira delas será a do Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro (IECAC), logo em janeiro. “No primeiro trimestre teremos três das cinco OPOs já em funcionamento”, revela o coordenador do PET, Rodrigo Sarlo.
As metas não terminam por aí. Segundo Rodrigo Sarlo, as Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos ganharão mais destaque este ano. “Vamos aprimorar o funcionamento das CIHDOTTs formadas em 2013 no Hospital Estadual Getúlio Vargas, Carlos Chagas, Rocha Faria, Albert Schweitzer, Alberto Torres, Azevedo Lima, Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemayer, além do H.E. Adão Pereira Nunes, que agora ganhou um médico exclusivo”, afirma.
Em 2014, o PET realizará 20 cursos básicos de doação de órgãos e tecidos para transplante que serão realizados dentro das unidades hospitalares, quatro cursos intermediários, além do Transplant Procurement Management – TPM, que tem por objetivo capacitar profissionais da área como coordenadores de transplantes. “Também iremos realizar dois cursos avançados em manutenção clínica do potencial doador e outros dois específicos em entrevista familiar”, finaliza Rodrigo.