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13/03/2014

Dia Mundial do Rim alerta para a importância da prevenção da doença renal crônica



Hoje (13/03) é comemorado o Dia Mundial do Rim. A data será marcada com ações em todo o mundo para ampliar o acesso às informações relacionadas às doenças renais e reiterar a importância da prevenção da Doença Renal Crônica (DRC), assim como do diagnóstico precoce. No Estado do Rio de Janeiro serão realizadas atividades na capital e em cidades como Campos dos Goytacazes, Barra do Piraí, Niterói, São João de Meriti e Nova Iguaçu.

As ações do Dia Mundial do Rim são realizadas há dez anos no país pela Sociedade Brasileira de Nefrologia. O tema deste ano, “1 em 10. O Rim envelhece, assim como nós”, tem como objetivo mostrar a alta prevalência da DCR principalmente entre os idosos, já que o risco de desenvolvimento da doença aumenta com o envelhecimento. Por este motivo, o nefrologista e coordenador do Programa Estadual de Transplantes, Rodrigo Sarlo, destaca a importância em obter um diagnóstico precoce.

“É fundamental por conta do acompanhamento clínico, para que se retarde a progressão da doença renal. Em casos onde o estágio da doença renal estiver mais avançado ou de difícil controle pelo médico generalista, o encaminhamento para o nefrologista é de suma importância para o cuidado especializado. O tratamento conservador da DRC envolve prescrição de medicamentos para controle de anemia e alterações ósseas, além de orientações nutricionais e vacinação. É fundamental para o preparo adequado para a terapia de substituição renal elegível para o paciente, seja ela diálise ou transplante”, ressalta.

O acompanhamento deve ser feito na atenção básica, com visita constante dos pacientes às Clínicas da Família e postos de saúde mais próximos de sua residência, mantendo sempre os exames em dia. Em casos de crise ou complicações renais, todos os hospitais estaduais estão aptos a fazer o primeiro atendimento de emergência, estabilizando o paciente e fazendo o encaminhamento a clínicas de hemodiálise, quando necessário.

A DRC pode ser definida como qualquer alteração estrutural ou funcional do rim que persiste por mais de três meses. Pode variar desde uma alteração discreta até um grave dano no rim que indica a necessidade de diálise ou transplante. “As principais causas de DRC são hipertensão e diabetes e o tratamento destas doenças pode prevenir ou retardar a evolução da doença renal”, explica Sarlo.

A Sociedade Brasileira de Nefrologia chama atenção para a necessidade de manter a pressão arterial abaixo de 140/90; se for diabético, controlar o açúcar no sangue; beber média de dois litros de água por dia; fazer atividade física e reduzir o consumo de sal e, principalmente, não usar medicamentos sem orientação médica. Atualmente há, no Brasil, cerca de 100 mil pacientes em programa de diálise, 10 mil apenas no Estado do Rio de Janeiro.

Estado realiza transplante de rim desde 2013 - Para os pacientes em que a cirurgia de transplante é a única solução, esperança renovada. Desde fevereiro do ano passado, o Rio de Janeiro passou a contar com uma nova unidade transplantadora de rim para adultos, no Centro Estadual de Transplante, que funciona no Hospital São Francisco de Assis, na Tijuca. Já os pacientes pediátricos contam com a equipe transplantadora do Hospital Estadual da Criança desde março do ano passado. O número de transplantes renais vem sendo superado a cada ano. Em 2010 foram 185, subindo para 249 procedimentos em 2011, 367 em 2012 e 417 no ano passado.
 

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