09/06/2014
Número de transplantes de órgãos no Brasil avança 18% nos últimos três anos
O número de transplantes de órgãos no país cresceu 18% de 2010 a 2013. De acordo com o Ministério da Saúde, os destaques são os procedimentos de maior complexidade, como o de pulmão e coração, cujo número de cirurgias dobrou e aumentou 60%, respectivamente. Ainda segundo o órgão, em três anos foram realizados 7.579 atendimentos.
Considerando todos os tipos de transplantes, o Brasil passou de 21.040 cirurgias, em 2010, para 23.457, em 2013. No Rio de Janeiro, o Programa Estadual de Transplantes (PET) realizou neste mesmo período 32 procedimentos de coração e 1.715 de órgãos sólidos.
Em 2013, o PET bateu o recorde de transplante de rins no Estado do Rio de Janeiro, com 408 procedimentos realizados. Destes, 287 foram realizados com doador cadáver e 121 com doador vivo. As cirurgias de fígado chegaram a 150, sendo 124 com doador cadáver e 26 com doador vivo.
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem a maior rede pública de transplantes do mundo. O rim é o órgão mais transplantado e mais aguardado na lista de pessoas que precisam de um transplante. Outro órgão que também configura um dos transplantes mais realizados no país é o fígado.
O total de pessoas que doaram órgãos no país passou de 1.896, em 2010, para 2.562, em 2013, um crescimento de 35,1%. Apesar do aumento, dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) indicam que, no Brasil, 47% das famílias que podiam doar órgãos de um parente que teve morte cerebral se recusaram a autorizar o procedimento. Mesmo que a pessoa tenha manifestado o desejo de doar por escrito, a família é a única que pode tomar essa decisão e concretizar a doação.
Para ser um doador, basta comunicar à família o seu desejo. Faça a sua parte e ajude a salvar vidas. Alguém, em algum lugar, agradecerá!
