21/01/2014
Coordenador do Programa Estadual de Transplantes fala sobre a importância de doar órgãos e tecidos
"O ato de doar um órgão é um ato de amor ao próximo e todos nós devemos pensar e refletir em como podemos ser importantes na vida de quem está esperando. Basta dizer sim". O alerta levantado pelo coordenador do Programa Estadual de Transplantes, Rodrigo Sarlo, mostra que a vida de milhares de pessoas pode ser renovada através de um único gesto da família: a autorização da doação.
Os esforços feitos pelo governo e profissionais de saúde para promover a doação de órgãos e tecidos não serão suficientes caso os familiares não permitam a realização do procedimento. Em muitos casos, o gesto não é aprovado pelo fato dos parentes desconhecerem este desejo do ente querido. “Por isso, é sempre importante conversar com a família e deixar claro o desejo de doar”, explica Sarlo, ressaltando que qualquer pessoa pode ser doadora.
No entanto, existem critérios de contraindicação absoluta para doação, como indivíduos HIV positivo e que tenham câncer ou tuberculose ativa. “É preciso garantir que não haja transmissão de alguma doença do doador para o receptor.” Há, ainda, as contraindicações órgão a órgão específicas. “Uma pessoa que faça hemodiálise, por exemplo, naturalmente não vai poder ser doadora de rim, mas pode ser uma doadora de fígado se a função hepática dela for normal. Cada paciente é avaliado globalmente, de órgão a órgão”, esclarece o coordenador do PET.
Assim que uma doação é autorizada, a Central Estadual de Transplantes é imediatamente comunicada. Ela é responsável por todo controle e fiscalização do processo, além de ter acesso a todos os inscritos. A escolha do receptor depende da ordem na lista e também de exames de compatibilidade com o doador.
Doar não custa nada para você, mas receber uma doação significa muito para quem está batalhando pela vida. Alguém, em algum lugar, agradecerá. Doe órgãos, doe vida!
