03/02/2016
Doação: um gesto de amor ao próximo para todas as religiões
A doação de órgãos e tecidos é considerada um ato de amor ao próximo. Com este valor, o tema também envolve positivamente as religiões. O catolicismo, protestantismo, espiritismo, judaísmo e outras crenças são favoráveis ao processo de doação de órgãos tecidos e classificam como uma atitude de caridade e de preservação da vida.
Os fieis católicos, por exemplo, classificam a doação como um ato profundamente cristão. De acordo com a Igreja Católica, a ideia e concepção do transplante tiveram início com São Cosme e São Damião. Os irmãos, que eram médicos, teriam realizado a primeira cirurgia deste tipo quando o sacristão de uma igreja na Sicília sofreu gangrena e perdeu uma das pernas.
Também adepta da doação, a Igreja Batista acredita que após o ato de amor e generosidade ao próximo, as famílias se sentem realizadas. Os seguidores da crença defendem que o ato seja voluntário, com liberdade de consciência.
Com o candomblé não é diferente. Pensando justamente no bem-estar do espírito pós-morte, a religião defende que o mais importante é o espírito e não o corpo. Sendo assim, doar um órgão ou tecido para quem necessita deste gesto para continuar a vida faz bem para o desenvolvimento espiritual daquele doador.
O judaísmo, talmud, islamismo, budismo, seicho-no-iê e anglicanismo apoiam a doação de órgãos. Já os hindus, Testemunhas de Jeová, mórmons e a Igreja Pentecostal acreditam que a decisão é de inteira responsabilidade do indivíduo, mas não se opõem ao transplante. Testemunhas de Jeová são contrários apenas à transfusão de sangue.
Doe mais vida. Diga sim e ajude a quem precisa!