04/04/2016
Doação: consentimento da família é fundamental para salvar vidas
Você sabia que uma única doação de órgãos pode ajudar a salvar até oito vidas? E, no caso da doação de tecidos, cerca de 50? Esta chance de ter a vida renovada através de um transplante pode vir de um coração, fígado, rim, córnea... ou de você. Afinal, qualquer pessoa pode ser doadora de órgãos e tecidos.
A legislação brasileira determina que somente familiares diretos podem autorizar a doação de órgãos de pacientes com morte encefálica. Não existe nenhum documento que possa ser deixado em vida para garantir a doação após a morte. Sendo assim, os registros em documentos de identificação (RG) e Carteira Nacional de Habilitação referentes à doação de órgãos não possuem valor legal como forma de manifestação de vontade do doador. Por isso, expressar o seu desejo é a melhor forma de fazer com que os familiares conheçam a vontade uns dos outros.
“Orientamos para que as pessoas conversem em casa, falem sobre a doação de órgãos, porque o impacto na vida de quem está na lista de espera é muito significativo”, explica o coordenador do Programa Estadual de Transplantes, Rodrigo Sarlo.
Declarar o desejo de ser doador de órgãos e tecidos é mais fácil. Através do Doe+Vida, os interessados nesta causa nobre podem registrar a sua vontade virtualmente pelo site www.doemaisvida.com.br, onde as pessoas podem se cadastrar e imprimir um cartão virtual de doador.
Mas os esforços na conscientização do ato de doar não param por aí. A campanha também está presente nas redes sociais, através do Facebook, e no celular. Os usuários do Android podem fazer o download do aplicativo Doe+Vida, no qual os usuários também têm a possibilidade de se cadastrar como doadores e terem acesso às informações sobre o tema.
Doar órgãos é levar esperança para aqueles que precisam de um transplante para continuar vivendo. Abrace esta ideia e ajude a salvar vidas. Basta dizer sim!