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FAB completa um ano de transporte de órgãos

Um ano se passou desde que foi assinado o decreto nº 8.783 pelo presidente da República, Michel Temer determinando que a Força Aérea Brasileira transporte órgãos. Desde então, um total de 275 órgãos foram transportados e, assim, inúmeras pessoas puderam receber uma segunda oportunidade de vida.

Desde 6 de junho do ano passado, 130 fígados, 68 corações, 44 rins, 13 pâncreas, 12 pulmões, seis tecidos ósseos e dois baços cruzaram o céu do país com uma missão: salvar vidas.

Quando há necessidade de se transportar um órgão de avião, a FAB pode ser acionada para auxiliar caso o tempo de isquemia (tempo que um órgão consegue sobreviver sem circulação sanguínea) seja curto. Cada órgão tem o seu tempo. Enquanto um pâncreas pode sobreviver fora do corpo humano em temperatura de resfriamento adequada entre 12 e 24 horas, um coração, por exemplo, tem seu tempo reduzido entre quatro e seis horas.

Em agosto de 2016, os ministérios da Saúde e Defesa (Comando da Aeronáutica) assinaram um Termo de Execução Descentralizado (TED) no valor de R$ 5 milhões. A medida tinha como objetivo ressarcir a Força Aérea Brasileira (AFAB) dos voos realizados para transporte de órgãos em todo o Brasil e garantir a continuidade desse trabalho.