28/01/2015
Transplantes de medula óssea terão investimento em todo o país
Os pacientes que necessitam de um transplante de medula óssea poderão contar, até 2016, com um número maior de leitos para a realização do procedimento. Para ampliar as cirurgias de transplante de medula óssea não aparentado (alogênico) no país, o Ministério da Saúde pretende triplicar os existentes, passando de 88 para 250.
O investimento será atribuído para a abertura de cada novo leito ou ampliação dos já existentes, destinados a transplantes entre doadores e receptores sem ligação familiar.O recurso garante ainda a criação e a melhoria da qualificação da equipe de atendimento, a aquisição de equipamentos e materiais, além de permitir a reforma e/ou construção dos Centros de Transplantes.
Para receber os benefícios, os hospitais precisam apresentar um projeto ao Ministério da Saúde, se comprometer a habilitar cinco leitos e a realizar, no mínimo, dez transplantes de medula óssea não aparentado por ano, considerado o mais complexo. Por ser um procedimento de alta complexidade, é fundamental que a unidade tenha infraestrutura que atenda requisitos de segurança, como isolamento, e uma equipe multidisciplinar qualificada para garantir o sucesso da cirurgia.
Como ser doador?
O candidato a doador de medula óssea, com idade entre 18 e 55 anos, deve procurar o hemocentro mais próximo de sua casa, onde poderão ser esclarecidas dúvidas a respeito das doações. Em seguida, será feita a coleta de uma amostra de sangue para identificar a tipagem de HLA (características genéticas importantes para a seleção de um doador). Os dados do doador são inseridos no cadastro do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Se o doador for compatível com algum paciente, outros exames de sangue serão necessários. Uma vez confirmada, o doador será consultado para decidir quanto à doação.