23/11/2016
Morte cerebral: o coração bate, mas já não há mais vida
É mesmo difícil de entender e aceitar. Seu ente querido está lá, deitado na cama, o coração ainda bate, mas naquele corpo já não há mais vida. Como pode isso? A morte encefálica é caracterizada pela interrupção definitiva das funções do cérebro. O coração bate sim, mas porque há aparelhos ligados justamente para que isso ocorra.
O momento é de dor, mas pode ser amenizado se os parentes entenderem que podem aliviar o sofrimento de tantas outras famílias. Um jovem, por exemplo, com um futuro inteiro pela frente, pode estar na fila de espera por um rim. Ou mesmo uma criança, tão pequena e indefesa, pode estar aguardando, sem ter noção da dimensão de seu problema, por um coração. Por que não doar? Por que não deixar que seu ente querido dê a chance para outras pessoas continuarem vivendo?
A morte encefálica pode ser resultado de uma lesão, como um traumatismo craniano grave ou acidente vascular cerebral extenso. Se o cérebro não está funcionando não há vida. Entender isso é de suma importância para ajudar a decidir pela doação de órgãos.
As dúvidas e os receios que surgem neste momento são absolutamente normais. Mas possibilitar que outras pessoas tenham uma chance de continuar a viver é um ato, sobretudo, de amor e carinho. Não tenha medo de permitir a doação dos órgãos e tecidos de um parente que teve morte cerebral. Transforme o momento de tristeza numa segunda chance de vida para outras famílias.
Doe+Vida
Se você tem alguma dúvida sobre a doação de órgãos e tecidos, clique aqui para entender melhor como funciona. Aproveite e declare o seu desejo de ser um doador e compartilhe esta ideia. Acesse o www.doemaisvida.com.br e cadastre-se!