19/05/2017
Recusa familiar à doação ainda é grande

Sim, muitas pessoas ainda dizem não à doação de órgãos e tecidos. Não saber se o ente querido gostaria ou não de doar seus órgãos é um dos principais motivos que levam à recusa da família. Assim como a falta de compreensão da morte encefálica, ou seja, a ausência de informação. Enquanto isso, inúmeras pessoas aguardam nas filas de transplante por uma segunda oportunidade de viver.
Só no ano passado, dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) indicam que as centrais de transplantes estaduais identificaram 10.158 pessoas que tiveram morte encefálica e poderiam ser doadoras. Foram consultadas 5.939 famílias e 2.571 não deram autorização para a doação.
A morte encefálica é caracterizada pela interrupção definitiva das funções do cérebro. O coração continua batendo porque há aparelhos ligados justamente para que isso ocorra. A morte cerebral pode ser resultado de uma lesão, como um traumatismo craniano grave ou acidente vascular cerebral extenso. Entender que o cérebro não funciona mais e, consequentemente, não há mais vida naquele corpo é de extrema importância para ajudar a decidir pela doação de órgãos.
Se você deseja ser um doador de órgãos e tecidos não deixe de conversar com a sua família sobre o assunto. Manifeste a sua vontade e aproveite para se cadastrar no site www.doemaisvida.com.br . Lá você pode deixar registrado o seu desejo e ainda compartilhar com os familiares por e-mail ou pelas redes sociais.