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20/05/2015

Entenda como é realizado o diagnóstico de morte encefálica


Entenda como é realizado o diagnóstico de morte encefálica
Diferente do coma, quando o paciente tem atividade elétrica cerebral e circulação de sangue, a morte encefálica é a completa e irreversível perda de todas as funções do cérebro. Isto significa que como resultado de lesão, como um traumatismo craniano grave ou acidente vascular cerebral extenso, o sangue que irriga o cérebro é bloqueado e, assim, todas as atividades cerebrais são interrompidas.

Para desmistificar o assunto, o coordenador do Programa Estadual de Transplantes (PET), Rodrigo Sarlo, explica que a confirmação da morte encefálica só pode ser realizada após a realização de três exames. Os intervalos de tempo entre cada um variam de acordo com a faixa etária do paciente.

“São feitos dois exames clínicos e um gráfico (como um Doppler dos vasos cerebrais ou eletroencefalogramas) ). Essas análises são realizadas por diferentes profissionais, de acordo com resolução do Conselho Federal de Medicina, e assim a morte encefálica pode ser diagnosticada. A família pode acompanhar o método complementar, que vai demostrar ausência de fluxo ou atividade elétrica, dependendo do exame escolhido ”, explica Sarlo.

É muito comum que a morte encefálica não seja compreendida inicialmente, quando se percebe que o coração do paciente ainda está batendo. Isso acontece porque durante a realização dos testes um aparelho, chamado ventilador, fornece oxigênio para o paciente e, simultaneamente, ele recebe remédios para aumentar a pressão arterial. Além de concluir o diagnóstico de morte, o procedimento também fornece tempo para a família decidir pela doação e para os aspectos logísticos do processo.

As unidades hospitalares do estado têm registrado nos últimos anos um aumento expressivo de notificações de morte encefálica. Isso é resultado de um forte trabalho educacional, com os cursos básicos, intermediários e avançados, oferecidos pelo PET. Somente em cursos básicos, foram mais de 50 unidades treinadas, refletindo em mais de 2.000 profissionais de saúde capacitados.

“As capacitações são voltadas para médicos, enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos. Em geral, o objetivo dos cursos é informar, preparar e sensibilizar os profissionais de saúde da importância que eles têm no processo de doação de órgãos”, explica o médico e coordenador do departamento de educação e pesquisa do PET, André Albuquerque.

É fundamental ressaltar que os médicos sempre farão o possível para salvar uma vida. Qualquer diagnóstico será divulgado com muita responsabilidade e somente após todas as possibilidades se esgotarem. Sendo assim, reflita sobre a doação de órgãos e tecidos de um parente que tenha sido diagnosticado com morte encefálica. O gesto pode ajudar a salvar muitas vidas. Diga sim!

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