31/01/2012
Os mitos sobre transplantes
Mitos sobre doação e transplante de órgãos ainda deixam muita gente com dúvidas. Por isso, é sempre bom esclarecer o funcionamento desse processo que salva vidas.
Assim como o empresário Bruno Pinheiro, de 28 anos, ainda há quem acredite, por exemplo, que ao esperar um transplante sua condição financeira ou status é tão importante quanto a sua condição médica.
“Acho que certos boatos atrapalham a doação de órgãos. Por exemplo, não acredito que um médico vá decretar a morte de um possível doador por interesse, mas outras pessoas podem acreditar e ter medo de doar. Por outro lado acredito que possa haver um tratamento especial para que uma pessoa que tenha certa influência consiga ‘furar fila’ e conseguir um órgão na frente de uma pessoa menos favorecida. Nesse caso, seria um problema administrativo”, diz o empresário.
Isso não acontece. Em uma lista de espera por uma doação de órgão ou tecido, o que importa é a gravidade da doença, tempo de espera, tipo sanguíneo e outras informações médicas importantes.
Essa lista é única e todo o sistema é informatizado e verificado constantemente, assegurando a seriedade e transparência de todo o processo. Somente casos extremamente graves têm direito a prioridade.
Todos têm o direito de viver, independentemente de raça, posição social ou condição financeira. Para que mais pessoas sejam transplantadas é preciso doar. Converse com a sua família e manifeste o seu desejo de se tornar um doador. Peça que eles digam sim e doem a esperança de uma nova vida.