15/04/2015
Saiba mais sobre a doação e o transplante de órgãos
O transplante de órgãos e tecidos, em muitos casos, é o único tratamento viável para algumas doenças. Um único doador pode ajudar a salvar muitas vidas. No entanto, uma das questões mais delicadas e relevantes deste processo diz respeito, justamente, à decisão de doar.
Apesar de toda conscientização promovida para a população, o assunto ainda gera dúvidas. Desde 2001 a doação presumida é proibida no Brasil e a doação com doador falecido passou a ser autorizada apenas com o consentimento da família, independente do desejo em vida do potencial doador. Sendo assim, os registros em documentos de Identificação (RG) e Carteira Nacional de Habilitação referentes à doação de órgãos deixaram de ter valor legal como forma de manifestação de vontade do doador.
Podem ser doados coração, rins, pulmões, fígado, pâncreas, ossos, pele, válvulas e córneas. Cada órgão e tecido possui tempo máximo para ser retirado do doador e de preservação fora da circulação sanguínea. Órgãos como coração, pulmões, fígado, pâncreas e rins devem ser removidos antes da parada cardíaca e o período de preservação para ser transplantado pode variar de 4 a 36 horas, de acordo com cada órgão.
As córneas e os ossos podem ser retirados até seis horas após parada cardíaca e têm sete dias e até cinco anos, respectivamente, de preservação extracorpórea. É importante ressaltar que a escolha do receptor depende da sua ordem na lista e também de exames de compatibilidade com o doador.
Doar órgãos salva vidas e leva esperança a muitas pessoas, mas depende de você. Faça a sua parte, converse com a sua família e mostre o seu desejo de ser um doador. Doe mais vida, basta dizer sim!