11/07/2014
Doação: saiba mais sobre este gesto que ajuda a salvar vidas
A doação órgãos e tecidos ainda é um assunto que gera dúvidas para a população. Uma das questões mais delicadas e relevantes diz respeito à decisão de doar. Um gesto de solidariedade, que pode renovar a vida de milhares de pessoas, ainda encontra um importante obstáculo: a negativa familiar.
Mesmo que haja um registro por escrito que expresse a vontade de ser um doador, o processo só pode ser concretizado se a família autorizar a doação. Em muitos casos, o gesto não é aprovado pelo fato de os parentes desconhecerem este desejo do ente querido. Por isso, é fundamental conversar com a família e deixar clara a vontade de ser um doador.
O processo de doação também pode ser realizado através de um doador vivo. Neste caso, o transplante é autorizado somente para cônjuge ou parentes até 4º grau, como pais, irmãos, netos, avós, tios, sobrinhos e primos. Pessoas com grau de parentesco mais distante ou sem relação consanguínea, apenas emocional, por exemplo, cunhado, sogro, sogra, genro e nora, dependem de uma autorização judicial para que o transplante seja realizado. Já com doadores falecidos, a escolha do receptor depende da sua ordem na lista e também de exames de compatibilidade com o doador.
Doar órgãos salva vidas e leva esperança a muitas pessoas. Mas depende de você. Converse com a sua família e peça que autorizem a doação dos seus órgãos. Mostre a sua solidariedade. Doe órgãos! Doe vida!