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21/03/2014

Conheça o papel da equipe da Coordenação Familiar do PET



Acolhimento familiar, sensibilização da sociedade e qualificação dos profissionais de saúde: estes são os pilares que movem os trabalhos da equipe da Coordenação Familiar do Programa Estadual de Transplantes. Composto por assistentes sociais e psicólogos, este setor tem como missão construir e disseminar estratégias humanizadas que visam a aumentar o número de autorizações familiares para doação de órgãos e tecidos no Estado do Rio de Janeiro. As estratégias para alcançar tal feito partem do princípio de estar presente – direta ou indiretamente – em todos os momentos que envolvem o acolhimento e sensibilização das pessoas, famílias e profissionais envolvidos no processo de doação-transplante.

“Nossa equipe tem se empenhado em ajustar e fortalecer o processo de entrevista familiar, investindo no incentivo e na qualificação dos entrevistadores para o uso efetivo de um protocolo que construímos e que engloba aspectos legais, técnicos, éticos e logísticos dessa etapa tão fundamental à doação de órgãos e tecidos, tendo em vista a profissionalização dessa área de atuação”, explica a psicóloga Janaina Lenzi, líder da equipe de Coordenação Familiar do PET.

Segundo a psicóloga, o setor atua em cinco eixos. Um deles é o do Gerenciamento do Processo de Acolhimento e Entrevista Familiar, através do qual a equipe realiza o monitoramento de todos os casos notificados ao PET, no sentido de acompanhar as ações dos profissionais dos hospitais relativas ao acolhimento e à comunicação com as famílias dos potenciais doadores. Há o incentivo ao uso efetivo do protocolo de entrevista familiar para doação desenvolvido pelo PET e procura-se garantir o registro adequado dos dados de doação e negativas familiares. Lenzi afirma que a intenção é oferecer toda a orientação e suporte necessários, sendo possível que a equipe se dirija às unidades para realizar a entrevista para doação, especialmente em hospitais que não tem Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT).

Um segundo eixo é o de Relacionamento com as Famílias, onde se oferece suporte emocional às famílias doadoras e receptoras e também se procura conhecer a experiência que viveram para, a partir disso, construir estratégias para a melhoria do processo doação-transplante, considerando a multiplicidade de fatores subjetivos que incide sobre o mesmo. Outro é o da Sensibilização da Sociedade, que organiza e participa de eventos para incentivo e divulgação do processo doação-transplante e elabora materiais sobre o tema.

Como quarto eixo, temos a Qualificação dos Profissionais de Saúde, quando a equipe elabora materiais técnicos sobre acolhimento e entrevista familiar para doação e fornece capacitação sobre esses temas para profissionais de saúde, especialmente membros de CIHDOTTs e de Organizações de Procura de Órgão (OPOs). “Também queremos nos aproximar cada vez mais dos profissionais de saúde que trabalham com o processo de doação de órgãos e tecidos para troca de experiências, estudo de casos e divulgação de informações afins”, diz Janaína.

Por fim, o Acompanhamento de Resultados monitora e avalia mensalmente os resultados das entrevistas familiares obtidos pelas unidades de saúde que realizam notificações ao PET. Com isso, a Coordenação Familiar trabalha na divulgação dos dados com o objetivo de buscar melhores resultados de consentimento familiar. “Além disso, conhecemos melhor os motivos das negativas de doação e buscamos embasar ações para sua gradual diminuição”, esclarece Janaína.

Na opinião da psicóloga, aquele que decide pela doação é uma pessoa especial, que merece o respeito e a admiração de toda a sociedade. “A doação de órgãos e tecidos é um ato pelo qual a família do doador concretiza seu desejo de ajudar outras pessoas que dependem disso para sobreviver ou melhorar sua qualidade de vida. A nobreza deste gesto revela o exercício do direito de escolha, um dos pilares da cidadania”, define Janaína.

Ligue 155 - disque transplante

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