11/01/2017
2017: em 10 dias a FAB já transportou três órgãos para transplante
O ano de 2017 apenas começou e a Força Aérea Brasileira (FAB) já transportou três órgãos para transplantes. No dia 1º de janeiro, um coração foi levado de Blumenau (SC) para um paciente em Curitiba (PR), No dia 2, um fígado foi transportado de Porto Seguro (BA) para o Rio de Janeiro (RJ). E no dia 4, mais um fígado foi conduzido pela FAB, de Maceió (AL) até Fortaleza (CE). Em 2016, a FAB transportou 190 órgãos em 130 missões, um total de aproximadamente 550 horas de voo.
Em junho do ano passado, o decreto nº 8.783 assinado pelo presidente da República, determinou que uma aeronave esteja sempre a à disposição na capital federal para essas missões. A Força Aérea também utiliza outros aviões lotados pelo País, a depender do trajeto.
Acionamento
Quando a Central Nacional de Transplantes (CNT) é informada por uma central estadual sobre órgãos e tecidos em condições clínicas para o transplante, a entidade aciona as companhias aéreas para verificar a disponibilidade logística.
Se houver voo compatível, os aviões comerciais recebem o órgão e levam ao destino. Quando não há, a Central contata a FAB, que desloca um ou mais aviões para a captação e alocação do órgão.
Os pedidos chegam à Força Aérea por meio de uma estrutura montada em Brasília, onde se avalia qual esquadrão deve ser acionado. Então, é ativada uma cadeia de eventos até a decolagem da aeronave.
É preciso checar as condições de pouso no aeroporto de destino, acionar a tripulação e avisar ao controle de tráfego aéreo que se trata de um transporte de órgãos – tanto no plano de voo, quanto na fonia – pois isso confere prioridade ao avião para procedimentos de pouso e decolagem.