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21/01/2015

Retrospectiva 2014: PET bate recorde de doações e reduz fila de transplantes no estado



Desde a criação do Programa Estadual de Transplantes (PET), em 2010, o estado do Rio de Janeiro vem avançando na área de transplantes e alcançando importantes resultados. Em 2014 não foi diferente e o recorde de doações foi batido: em todo o ano foram registradas 271 doações, contra 225 em 2013. Ao longo do ano, foram 1.547 transplantes de órgãos e tecidos, um número 8,4% superior as 1.428 procedimentos de 2013. O crescimento é ainda maior quando consideramos apenas os transplantes de órgãos (fígado, rins e coração): 661 em 2014 contra 587 transplantes do ano anterior. Segundo dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), o Rio de Janeiro é o segundo estado no Brasil em números absolutos de doação de órgãos.

“Depois de muitos anos na lanterna do ranking nacional de doação de órgãos, o Rio de Janeiro, hoje, é o estado que mais cresce, podendo ser comparado a países europeus. Por exemplo, a Alemanha tem 10 doadores por milhão de população e, somente o estado do Rio possui 17 doadores por milhão. Isso tudo reflete em um número expressivo progressivamente maior de transplantes no nosso estado”, declara Rodrigo Sarlo, coordenador do Programa Estadual de Transplantes.

A abertura das Organizações de Procura de Órgãos (OPOs) foi fundamental para alcançar esta marca. Com o objetivo de descentralizar e intensificar a busca por doadores de órgãos e tecidos, as OPOs atuam em conjunto com as equipes já existentes do PET, como o grupo de Terapia Intensiva e a Coordenação Familiar. Elas ainda organizam e apoiam as atividades relacionadas ao processo de doação de órgãos e tecidos, fazendo uma cobertura regional pré-estabelecida.

Três organizações já funcionam no Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro (Iecac), bairro do Humaitá; no Hospital São Francisco de Assis, na Tijuca; e no Hospital São José do Avaí, em Itaperuna. Em 2015, começa a funcionar ainda a OPO de Barra Mansa e Petrópolis.

Fila por transplantes tem redução – O PET também teve importantes avanços na fila por transplantes. No período de 2008 a 2014, houve diminuição de 70%, com maior índice de queda em transplante de fígado (73%). Em seguida, as filas que mais caíram foram por rim (70%) e córnea (65%).

Famílias dizem “sim” – O ano de 2014 ainda registrou aumento no consentimento familiar para a doação de órgãos e tecidos. De janeiro a novembro, 57,5% das famílias em situações de morte encefálica disseram sim e ajudaram a renovar a vida de milhares de pessoas. Em 2013, o número de autorizações foi de 51,6%. Esta evolução foi possível graças ao trabalho realizado pelos profissionais do Programa Estadual de Transplantes, especialmente pela Coordenação Familiar, uma equipe especializada no atendimento à família que oferece apoio aos familiares no momento pré-doação, com uma abordagem diferenciada e acolhedora.

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