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27/09/2012

Internautas participam de bate-papo com coordenador do PET no Dia Nacional de Doação de Órgãos


O Dia Nacional de Doação de Órgãos começou com um bate-papo com o coordenador do Programa Estadual de Transplantes (PET), Rodrigo Sarlo. Os internautas enviaram suas dúvidas pelo Twitter do Governo do Estado (@GovRJ) com a hashtag #TransplanteRJ e o médico respondeu às principais dúvidas da população, ao vivo, através do Facebook do governo (www.facebook.com/governodorio).

Internautas participam de bate-papo com coordenador do PET no Dia Nacional de Doação de Órgãos
O fator idade foi um dos principais questionamentos sobre o tema. Muitos acreditam que um idoso não pode ser doador de órgãos e tecidos. Mas o coordenador do PET afirmou que, atualmente, o estado possui pacientes doadores com 70 anos. E lembrou que o importante são as condições dos órgãos e tecidos a serem doados.

Outro ponto considerado fundamental é a informação. Sarlo ressaltou a importância de esclarecer dúvidas, principalmente porque muitas vezes as famílias não sabem como funciona o processo de doação. Quanto mais as pessoas se informam e conversam sobre o tema, mais a sociedade entende e colabora com o crescimento do número de doadores. Afinal, não há transplante sem doador.

A agilidade na captação dos órgãos também foi um dos assuntos discutidos durante o chat. De acordo com o médico Rodrigo Sarlo, cada órgão tem seu tempo de validade fora do corpo humano. Por isso, o PET conta com uma equipe cirúrgica pronta 24 horas por dia, garantindo que o transplante seja realizado o mais rápido possível.

Sobre a doação em vida, o coordenador fez questão de ressaltar que só é possível se houver a garantia de que o doador não será afetado. Além disso, há restrições para o procedimento. O transplante entre vivos é autorizado somente para cônjuge ou parentes até 4º grau (pais, irmãos, netos, avós, tios, sobrinhos e primos). Pessoas com grau de parentesco mais distante ou sem relação consanguínea, apenas emocional (ex.: cunhado, sogro, sogra, genro, nora etc.) dependem de uma autorização judicial para que o transplante seja realizado. E, ainda sobre este assunto, quando perguntado sobre doação de rins em vida, Sarlo afirmou que o SUS possui diversos hospitais credenciados para esse tipo de transplante.

Alguns internautas fizeram perguntas sobre o processo desde a captação até a doação efetiva. Rodrigo Sarlo lembrou que após a autorização da família – que pode optar por doar apenas alguns órgãos e outros não –, o doador tem seu histórico médico analisado com critérios específicos para cada órgão. Comprovando a possibilidade da doação, uma equipe médica especializada e credenciada faz a captação sempre no hospital onde a pessoa se encontra. Todo o processo é sigiloso, impedindo que o PET forneça informações sobre o receptor.

Os avanços e objetivos do Programa Estadual de Transplantes também foram lembrados durante o bate-papo. “A gente tem conseguido diminuir o tempo de espera (na lista de transplantes) consideravelmente. Ano passado, com nosso programa em funcionamento, a gente já havia batido o recorde do estado. (Este ano) a gente já tem 176 doações. Com certeza vamos ultrapassar nossa meta. Nós somos um dos estados que mais captam órgãos. Queremos chegar à marca emblemática de 20 doadores por milhão de habitantes. Nossa esperança é chegar perto dos países que são modelo no transplante. E tenho certeza de que a gente vai conseguir isso”, afirmou Sarlo.

No fim da conversa, o coordenador falou ainda sobre a importância do PET. “O PET é um incentivo para a gente. A equipe é incansável, espetacular e só cresce. Trabalhar com doação é fantástico, porque é um tema interessante. Quem trabalha com isso é porque se interessa. A sociedade faz o PET acontecer. E se a gente está onde está, é porque existe um investimento muito grande do estado. É muito satisfatório fazer parte, e uma honra liderar isso a partir de agora.”

Aproveitando o Dia Nacional da Doação de Órgãos, o @GovRJ programou um twitaço, a partir das 15h, com a hashtag #DoeÓrgãos. A ideia é espalhar a cultura de ser um doador e alertar a população sobre este assunto. Compartilhe esta ideia com seus amigos e familiares. Participe!

Durante o bate-papo, o assunto #TransplanteRJ foi o segundo mais comentado no Twitter entre os usuários do Rio de Janeiro.

Clique aqui para ver a íntegra do chat: http://livestre.am/49B6r
 

Ligue 155 - disque transplante

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