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Entenda o dia a dia do paciente após o transplante

A recuperação após uma cirurgia sempre exige alguns cuidados especiais, que precisam ser tomados para uma total recuperação. No caso dos transplantes, na maioria dos casos o paciente volta a ter uma vida normal, mas terá responsabilidades a cumprir para o resto da vida.

Os primeiros dias após o transplante são os mais importantes, por causa da adaptação do organismo ao novo órgão. No começo, o paciente ficará internado em uma unidade hospitalar sob cuidados especiais e multidisciplinares. A evolução dependerá de cada pessoa e, claro, da condição clínica em que o paciente se encontrava antes de ser submetido ao procedimento.

O cuidado mais importante que o paciente deverá ter é com as medicações imunossupressoras, que ajudam a impedir a rejeição ao órgão recebido. Os horários dos remédios prescritos pelo médico não podem atrasar, o que exige muito disciplina ao transplantado. Como nos primeiros dias a imunossupressão é mais intensa, recomenda-se o uso de máscara e evitar contato com doenças contagiosas, como doenças virais, por exemplo.

Além disso, o paciente deve fazer um acompanhamento médico e ambulatorial, ou seja, comparecer a consultas periódicas, de acordo com a indicação médica. Também são realizados exames de rotina. E, para que não haja rejeição, uma vez que o órgão transplantado é proveniente de outra pessoa, o paciente transplantado deverá tomar remédios por toda a vida.

Mesmo com todos os cuidados, depois do procedimento, a pessoa poderá passar por algumas complicações. As principais são as infecções, sendo as mais comuns as virais e bacterianas, cujos sintomas variam de acordo com o tipo de infecção. Caso isso aconteça, o paciente será orientado e acompanhado de perto pelo seu hospital e médicos responsáveis.

No geral, os pacientes experimentam uma nova vida após o transplante. A sensação de bem-estar e a saúde são notórias, uma vez que o “novo órgão” retoma um funcionamento que antes era insuficiente ou nenhum. Além disso, as atividades normais da pessoa podem ser retomadas na maioria dos casos, e o único compromisso causado pelo transplante será com a medicação e acompanhamento clínico rigorosos.