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21/02/2013

Governo do Estado inaugura novo Centro Estadual de Transplantes



A partir desta semana, a rede estadual de saúde passa a realizar transplantes. Inaugurado nesta quinta-feira, dia 21 de fevereiro, o Centro Estadual de Transplantes (CET) começa a transplantar rim e fígado. O serviço vai funcionar no Hospital São Francisco de Assis, na Tijuca, e terá centro cirúrgico, com cinco salas e aparelhos de ponta para realizar cirurgias de alta complexidade, UTI, e ambulatório, num investimento de R$ 3 milhões.

A unidade será a primeira da Secretaria de Estado de Saúde dedicada à realização de transplantes de fígado e rins – neste primeiro momento – e depois, pâncreas. Até então, apenas hospitais federais, universitários e conveniados eram credenciados como unidades transplantadoras. O serviço será coordenado pela mesma equipe médica que cuidava do procedimento no Hospital Federal de Bonsucesso.


- Nos últimos dois anos, o Rio de Janeiro registrou o maior avanço nacional na área de doação de órgãos, ocupando atualmente a 3ª posição no ranking. Agora, o nosso foco é a realização de cirurgias de transplantes. Este investimento é especialmente importante porque rim é o órgão com maior demanda no Brasil e no mundo. Com a inauguração do Centro Estadual de Transplantes, o objetivo é oferecer um crescimento progressivo no número de procedimentos que eram feitos pela equipe do Hospital Geral de Bonsucesso – detalha o secretário de Estado de Saúde, Sérgio Côrtes.

Desde o dia 5 de fevereiro, pacientes antes cadastrados no Hospital Federal de Bonsucesso têm sido convidados a agendar consultas na nova unidade para a atualização de seus cadastros. O CET está apto para realizar cirurgias de transplantes desde o último dia 19, após a Secretaria de Estado de Saúde (SES) conceder autorização especial, uma vez que os médicos já são credenciados a realizar este tipo de procedimento e a estrutura da unidade está pronta.


Números - O estado do Rio registrou nos últimos três anos o maior avanço nacional na área de doação de órgãos. Em 2010, o Rio de Janeiro ocupava a lanterna no país na área, pulando para a atual 3ª posição no ranking. Em 2011, houve um crescimento de 50% no número de doadores em relação a 2010, chegando a 121. Em 2012, foram 221 doadores e a meta para 2013 é superar 250 captações.

Hoje, mais de 23 mil brasileiros aguardam por um transplante, dos quais cerca de 1.600 vivem no Rio de Janeiro. O Centro Estadual de Transplantes terá um papel importante para que o estado avance também na área de transplantes. A meta inicial é manter o número de procedimentos feitos pela equipe do Hospital Geral de Bonsucesso, em torno de 300 por ano. Em seguida, o plano é oferecer um crescimento progressivo desse número.

Equipe médica

Deise Rosa De Boni Monteiro de Carvalho:
É a chefe do serviço de transplantes renal. Com uma trajetória que se mistura à história da medicina no Brasil, é uma das mais respeitadas nefrologistas do país. Formada pela Faculdade de Medicina da USP, na década de 60, ela fez parte da seleta equipe que realizou o primeiro transplante renal da América Latina, em 1965, no Hospital das Clínicas de São Paulo. Poucos anos depois, ela e o marido, o também nefrologista Sérgio Monteiro de Carvalho, trouxeram o pioneirismo para o Rio de Janeiro ao criar o setor de nefrologia e transplante renal do Hospital de Bonsucesso.


José Maria Figueiró: Considerado um dos maiores especialistas em transplante simultâneo de rim e pâncreas do país, vai ser o cirurgião do serviço dos dois órgãos na unidade. Em sete anos, ele realizou mais do que 1.200 procedimentos desse tipo, a maioria deles nos Estados Unidos, onde tornou-se referência para o procedimento. Formado pela Universidade Federal de Minas Gerais, depois complementou sua formação no exterior. De 1997 a 2001, ele trabalhou com a equipe multidisciplinar de transplantadores do Jackson Memorial Hospital, em Miami, e, em 2007, passou a integrar a equipe médica do New York Presbyterian Hospital.

Lúcio Pacheco: Chefe do serviço de transplantes de fígado. Após se formar Doutor em medicina pela UFRJ, em 1994, ele fez curso de aperfeiçoamento no Hospital Paul Brousse, da Universidade de Paris-Sud, um dos mais especializados na área de transplantes na Europa. Ao retornar para o Brasil, Pacheco implantou, em 2001, o setor de transplantes de fígado do Hospital Geral de Bonsucesso. É vice-presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), entidade que tem entre as atribuições o estímulo de todas as atividades relacionadas com os transplantes de órgãos no Brasil.

Ligue 155 - disque transplante

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