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19/01/2017

Tire suas dúvidas sobre a Hepatite C



A hepatite C (HCV), junto da cirrose, representa cerca de 50% das causas que levam pacientes adultos ao transplante de fígado. Silenciosa, uma vez que o surgimento dos sintomas é raro, a transmissão acontece por transfusão de sangue, compartilhamento de material para uso de drogas, higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou qualquer outro objeto que fure ou corte) ou para a confecção de tatuagem e colocação de piercing.

Embora seja raro, a mãe infectada também pode passar o vírus para o filho durante a gravidez. E ainda que possível, a transmissão sexual da hepatite C entre parceiros heterossexuais é muito pouco frequente, principalmente nos casais monogâmicos. Por conta disso, o HCG não é considerado uma Doença Sexualmente Transmissível (DST).

Quando há sintomas aparentes, são eles: cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. O diagnóstico precoce da doença, feito por exame de sangue, amplia bastante a eficácia do tratamento.

A professora de italiano Luana Dangelo, de 30 anos, descobriu que tinha Hepatite C quando doou sangue. Ao ser notificada sobre a confirmação da doença pelo Hemorio, o órgão solicitou que a família (pais, irmão e namorado) fizesse também um exame para saber se havia alguém já contaminado. Foi quando a mãe também descobriu que tinha HCG.

“No começo da década de 80 minha mãe perdeu um bebê e, por conta de uma forte hemorragia, precisou de transfusão de sangue. Naquela época não se fazia uma análise completa, como hoje, do sangue doado. Não temos 100% de certeza se a contaminação dela foi pela transfusão, mas não encontramos nenhum outro motivo que justifique isso”, explica.

Não se sabe se Luana contraiu o HCG no parto ou na amamentação. Hoje ela não precisa tomar nenhuma medicação, mas sim, acompanhar a doença constantemente com a ajuda de exames específicos.

“O nível de fibrose do meu fígado é muito baixo e, por conta disso, não preciso fazer nada. O que faço é um exame chamado ‘fibroscan’, no Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) onde realizo o acompanhamento da doença. Este exame indica o grau de fibrose do fígado”, conta ela que leva uma vida absolutamente normal, evitando apenas alimentos que possam levar gordura em excesso para o fígado e não faz uso de nenhuma bebida alcóolica. “Não gosto e mesmo que gostasse eu não poderia”, completa.

Previna-se
Cerca de 20% dos infectados cronicamente pela hepatite C podem evoluir para cirrose hepática. Não há vacina contra o vírus, mas evitar a doença é fácil. Evitar o consumo de álcool, não usar drogas, evitar a utilização demasiada de medicamentos e anabolizantes, não compartilhar com outras pessoas nada que possa ter entrado em contato com sangue, seringas, agulhas e objetos cortantes.

Toda mulher grávida deve fazer, no pré-natal, os exames para detectar as hepatites B e C. Esse cuidado evita a transmissão de mãe para filho e, em caso de resultado positivo, é necessário seguir todas as recomendações médicas, incluindo o tipo de parto e a amamentação, já que fissuras no seio podem permitir a passagem de sangue.

Ligue 155 - disque transplante

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