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22/09/2014

Transplantes: técnicas, estatísticas e projeção do futuro avançam ao longo dos anos



O Dia Nacional da Doação de Órgãos acontece no próximo sábado (27), mas, desde já, é importante destacar os avanços dos transplantes de órgãos e tecidos nas últimas décadas, tanto nas estatísticas quanto nas técnicas e em projeção para o futuro. Atualmente, o Brasil é o país que mais realiza este tipo de procedimento no setor público gratuito. Dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) mostram que foram realizados 3.856 transplantes de órgãos e 17.041 de tecidos em todo o país no primeiro semestre. Ao longo de 2014, somente o Estado do Rio de Janeiro soma 438 transplantes, entre coração, fígado e rim.

Esses números também são resultados de avanços técnicos. No transplante de rim, por exemplo, houve um importante progresso desde a realização do primeiro procedimento, há 50 anos. Hoje, é possível aprimorar os resultados após o transplante renal através da LifePort Kidney Transporter, uma máquina que promove a circulação de um líquido especial em temperatura controlada no rim captado, cujo objetivo é melhorar o acondicionamento do órgão. Utilizado em 122 grandes centros transplantadores de 22 países, inclusive o Brasil, o equipamento possui tecnologia comprovada e validada por estudos conduzidos na Europa e nos Estados Unidos.

O desenvolvimento de novas técnicas trazem boas perspectivas. Em um cenário de longo prazo estão os xenotransplantes – transplante de órgãos ou tecidos de uma espécie para outra. O assunto foi debatido no último congresso da ABTO, realizado no Rio de Janeiro, em outubro do último ano. Atualmente, estão sendo realizados diversos estudos relacionados a mecanismos de rejeição e como evitá-los, que irão definir se no futuro esta técnica poderá ser realizada.

Diga sim

Mesmo com todo esforço para o avanço das técnicas, todo o processo que envolve transplante só é possível se tiver o apoio e a autorização da família. Este ato de amor é ainda mais nobre porque acontece em um momento de profunda dor, quando se perde um ente querido.

Os profissionais responsáveis por fazer contato com os familiares passam por constantes treinamentos para lidar com a situação. Mesmo assim, 50% das famílias de potenciais doadores se recusam a autorizar a doação. Na maioria das vezes, isso acontece em razão da desinformação sobre o tema por parte da população.

Faça a sua parte. Diga sim e ajude a salvar vidas. Alguém, um algum lugar, agradecerá!

Ligue 155 - disque transplante

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