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PROGRAMA ESTADUAL DE TANSPLANTES
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05/03/2012

Estado terá hospital especializado em transplantes


Estado terá hospital especializado em transplantes
O Rio de Janeiro foi o estado que mais avançou na área de transplantes no país no último ano. Isso foi possível graças à criação do Programa Estadual de Transplantes (PET) há quase dois anos. Os resultados foram apresentados na manhã desta segunda-feira, dia 5 de março, em um evento no Palácio Guanabara, que contou com a presença do governador Sérgio Cabral, do secretário de Estado de Saúde, Sérgio Côrtes, e do coordenador do Programa Estadual de Transplantes, Eduardo Rocha, entre outras autoridades. O secretário Côrtes anunciou uma importante conquista - a rede estadual de saúde ganhará a primeira unidade especializada em transplante de órgãos. Um hospital federal será estadualizado para atender ao crescente aumento do número de doadores no estado. Enquanto a reforma não for concluída, o Instituto do Coração Aloysio de Castro (IECAC) ficará responsável por transplantar corações, rins e pâncreas ainda neste semestre.

- Vamos firmar um termo de cooperação técnica com o Hospital Sírio Libanês, que dará suporte à rede estadual para podermos avançar com o programa. Acredito que até o fim do ano, a central estadual já esteja funcionando e possamos receber esse grato aumento de doadores – adiantou o secretário Sérgio Côrtes.

Só nos dois primeiros meses deste ano foram contabilizados 40 doadores, sendo que cada um doa em média três órgãos. Em 2011, em todo o primeiro trimestre, foram apenas 12 doadores. No ano passado foram 121 doadores. Os números elevam o Rio de Janeiro para 6º lugar no ranking nacional e a expectativa é que se ultrapasse 220 este ano.

Desde a criação do PET em 2010, o estado triplicou a relação de doadores por milhão e hoje tem uma média de 13,9 doadores, já acima da média brasileira, atualmente em 11 doadores por milhão de habitantes. Em 2010, a média do estado era de 4,4 doadores por um milhão de habitantes, contra 8,7 da média nacional. A taxa de efetividade (que é a relação entre o número de órgãos ofertados e os que têm condições técnicas de serem transplantados) também subiu: passou de 15%, em 2010, para 24%.

- A questão dos transplantes é um dos temas mais delicados na área da saúde porque ele acontece em um momento de dor para a família que perde um ente querido e em paralelo com a necessidade do doador de receber um órgão para viver. Doar é um ato de muita coragem e amor ao próximo. Estou muito feliz com os avanços que área de transplantes teve no estado e orgulhoso com o trabalho da equipe do Programa Estadual de Transplantes – disse o governador Sérgio Cabral.

Ao apresentar o balanço de transplantes no estado, o coordenador do PET, Eduardo Rocha, destacou a importância da doação de órgãos.

- O Brasil melhorou muito em relação ao número e a qualidade dos transplantes e felizmente o Rio de Janeiro avançou ainda mais. Estamos fazendo a nossa obrigação, mas queremos melhorar muito ainda. Sem doadores não há transplantes, por isso nosso esforço é no sentido de aumentar a captação, além de estruturar a rede de saúde para realizar os transplantes - explicou Eduardo Rocha.

Prêmios – Durante o evento foram premiados alguns hospitais e profissionais de saúde que se destacaram no trabalho de doação de órgãos, entre eles, o Hospital Estadual Getúlio Vargas, o Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, o Hospital Municipal Salgado Filho, o Hospital Adventista Silvestre, o prefeito de Volta Redonda, Antônio Francisco Neto pela criação do Banco de Olhos e a equipe do PET.

Recomeço – O comerciante Cesar Bortoluzzi, 57 anos, tem um motivo especial para comemorar os avanços na área de transplantes no estado. Há onze meses ele recebeu um fígado e comemora a nova vida. Com câncer e cirrose, ele ficou 10 meses na fila e teve sua cirurgia antecipada devido à gravidade da situação.

- Fiquei impressionado com o atendimento de excelência, mesmo depois do transplante. A operação foi realizada no Hospital Adventista Silvestre, mas todo o procedimento foi feito através do PET. O programa funciona muito bem, inclusive a distribuição de remédios. O grande problema é a captação, em número insuficiente para atender a demanda. As pessoas precisam ser conscientizadas a doar e salvar muito mais vidas – lembrou César Bortoluzzi.


(Com informações da Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Saúde - SES)

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