13/10/2013
Abertura do XIII Congresso Brasileiro de Transplantes reúne centenas de pessoas em auditório
Depois de atividades nos cursos pré-congresso foi realizada, na noite de sábado (12/10), a cerimônia oficial de abertura do XIII Congresso Brasileiro de Transplantes. Entre as autoridades presentes estavam o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha; o presidente do congresso e vice-presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), Dr. Lúcio Pacheco; e o coordenador geral do Sistema Nacional de Transplante, Heder Murari. A solenidade foi acompanhada por cerca de 500 pessoas.
O presidente do congresso, Dr. Lúcio Pacheco, agradeceu a presença das autoridades e pediu para que os congressistas explorassem todos os conceitos, técnicas e aprendizado que serão apresentados ao longo do evento. Ele também falou sobre o tema destaque do congresso: o futuro dos transplantes. “Temos duas formas de ver isso. Uma é através dos convidados internacionais para falar dos avanços como o xenotransplante e o transplante de tecidos compostos, como o transplante de face. A outra maneira é através da formação de novas lideranças em transplantes no país”, disse.
O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, agradeceu a parceria da ABTO com o Ministério da Saúde e destacou o crescimento do estado do Rio de Janeiro na estatística de transplantes. “O Rio de Janeiro tem aumentado cada vez mais o número de transplantes, especialmente nesses últimos dois, três anos”, afirmou. Se o Rio de Janeiro é um dos estados que mais se destaca no país pelo expressivo registro de transplantes, o Brasil se distingue dos demais países por ser o que mais faz transplantes públicos gratuitos.
O ministro explicou porque investimos tanto nessa questão. “É responsabilidade nossa oferecer a toda a população brasileira tudo o que a medicina desenvolveu numa situação tão limite como o risco de vida, onde o transplante é a principal alternativa. Além disso, ao investir nos transplantes, o conjunto de serviço de saúde é obrigado a melhorar. Um transplante não é feito se não houver UTI de qualidade, um bom laboratório e um bom atendimento à urgência e emergência”, finalizou.
Sobre o evento
O XIII Congresso Brasileiro de Transplantes vai até 15 de outubro. Além de profissionais brasileiros, palestrantes internacionais também participarão do encontro, que irá discutir as inovações tecnológicas que poderão impactar o cenário nacional de transplante. Serão 275 convidados, entre palestrantes, debatedores e moderadores em nove salões onde simultaneamente ocorrem as palestras.
O objetivo é fortalecer o Programa Brasileiro de Transplante, considerado o maior programa público de transplante do mundo. O Congresso também destacará estados com maior taxa de doação no país, como o Ceará, e o trabalho que vem sendo realizado no Rio de Janeiro, que tem o maior índice de crescimento de doação nos últimos anos.
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