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30/09/2013

Doação de órgãos: histórias de quem precisou de um transplante


Doação de órgãos: histórias de quem precisou de um transplante
“Ao mesmo tempo que vemos esta consciência que o Rio de Janeiro começa a ter em relação à doação de órgãos, passando de 17º ao 2º lugar na doação, vemos vidas sendo recuperadas. Os testemunhos são da alegria da vida retomada, da saúde retomada e da esperança de uma vida melhor no futuro”, diz o Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, que celebrou missa no Centro Estadual de Transplantes, situado no Hospital São Francisco de Assis na Providência de Deus.

“É uma alegria de poder agradecer a Deus, aos profissionais e aos doadores”, completou Dom Orani. A alegria do Arcebispo, claro, é compartilhada por quem teve a vida salva por um transplante, como Jenifer Prates, de 14 anos, neta de Ariomar Prates. Para elas, o dia 21 de maio de 2013 marcou o início de uma nova vida.

Após muitos exames, foi comprovado que a menina não tinha imunidade no fígado e que a única solução seria um transplante do órgão. Após nove horas de cirurgia, Ariomar respirou aliviada. “Minha neta recebeu uma benção. Uma pessoa que infelizmente Deus levou deu vida a minha neta. Eu não sei quem doou, já me disseram que foi um rapaz. A mãe dessa pessoa deu vida para a minha neta, porque ela não tinha mais fígado”, lembra emocionada.

Questionada sobre a conscientização da importância deste gesto, Ariomar revela que gostaria de andar sempre com uma camiseta que alertasse a todos para este ato de amor. “Por mim andaria com uma camisa todos os dias dizendo: doe órgãos. Porque é a melhor coisa que vocês vão fazer na vida de vocês. Vão salvar vidas”.

Doação de órgãos: histórias de quem precisou de um transplante
O pequeno Natan Tonaso, de apenas 1 ano e 7 meses, também teve a vida salva por um transplante. Ele foi o primeiro paciente transplantado no Hospital Estadual da Criança e, após o procedimento, sua vida mudou completamente. “O Natan era uma criança muito paradinha, não sentava direito e tinha os olhos amarelos. Depois do transplante ele já saiu da UTI com os olhos mais claros, começou a sentar, a brincar e agora é uma nova criança. Eu digo que ele tem que ter dois aniversários: a vida antes do transplante e uma vida depois”, declara a mãe do menino, Silvana Tonaso.

Natan foi vítima de hepatite, assim como Lucas Nóbrega Alves. Aos 11 anos, ele recebeu o diagnóstico de uma forma fulminante da doença. “Após sete dias doente foi diagnosticada a hepatite fulminante no Lucas. Em 15 dias o fígado dele morreu”, lembra a mãe, Valéria Nóbrega Alves. “Eu já estava inconsciente, precisava de um transplante, mas não tinha tempo para esperar”, conta o próprio Lucas.

A equipe que o atendeu começou as etapas de muitos exames com a família. A mãe não era compatível, mas o pai, José Antônio Alves, sim. Em três dias, parte do fígado dele trouxe de volta a vida Lucas. “Esta experiência não tem como ser traduzida em palavras. A morte estava ali, mas Deus, junto à equipe que fez o transplante, não deixou que isso acontecesse”, afirma o pai.

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