12/05/2021
12 de maio: dia internacional da enfermagem
Por Nayra Pacheco
Você sabe por que hoje é comemorado o Dia Internacional da Enfermagem? Porque foi em 12 de maio de 1820 que nasceu a britânica Florence Nightingale, fundadora da enfermagem moderna. Ela se indignou com o tratamento oferecido aos mais pobres no Reino Unido e, por isso, buscou melhores condições de vida naquela época.
Florence Nightigale fez treinamentos e visitou hospitais na Alemanha, Irlanda, Escócia e França para cuidar dos enfermos em hospitais e asilos. E, nestes países, além de descobrir a importância do ar fresco e da luz para a melhora dos pacientes, também se tornou uma das primeiras adeptas da lavagem das mãos e da limpeza de objetos. Recomendações tão importantes ainda nos dias de hoje, principalmente nas campanhas de combate à Covid-10.
Foi atuando na Guerra da Grimeia, entre 1853 e 1856, no leste da Europa e em 1854, quando partiu em direção a Scutari, região da atual Turquia, para cuidar de feridos que o trabalho de Nightingale se destacou. As práticas básicas de priorizar a circulação do ar, a exposição ao sol e a higiene foram essenciais para diminuir a mortalidade dos soldados britânicos.
Nas colações de grau, o juramento escrito pela enfermeira é repetido por alunos de todo o mundo:
“Juro, livre e solenemente, dedicar minha vida profissional a serviço da pessoa humana, exercendo a enfermagem com consciência e dedicação; guardar sem desfalecimento os segredos que me forem confiado, respeitando a vida desde a concepção até a morte; não participar voluntariamente de atos que coloquem em risco a integridade física ou psíquica do ser humano; manter e elevar os ideais de minha profissão, obedecendo aos preceitos da ética e da moral, preservando sua honra, seu prestígio e suas tradições.”
Na linha de frente
Assim como todos os profissionais de saúde, os enfermeiros atuam na linha de frente no combate à Covid-19. Desde que a pandemia começou, em março de 2020, eles se desdobram em jornadas exaustivas, enfrentando o desconhecido e o medo, deixando a família, muitas vezes, em segundo plano.
Enfermeiras no Programa Estadual de Transplantes
O papel das enfermeiras no Programa Estadual de Transplantes é de extrema importância, nos mais diversos setores. Na Coordenação Familiar, por exemplo, além da coordenadora Bianca do Vale, outras três enfermeiras e uma assistente social compõem a equipe que cuida da comunicação e acolhimento à família do possível doador.
“Lidar com a família em um momento de perda, num momento de luto é um grande desafio. É preciso ter um controle emocional pra que a gente não se envolva completamente e, claro, desmistificar as crenças que existem em torno do processo de doação de órgãos”, afirmou a coordenadora.
“O enfermeiro é um profissional fundamental no cenário de doação de órgãos. Seu trabalho na identificação e manutenção de doadores prolonga a vida de muitos. Só temos muito a agradecer por essa dedicação”, completou o coordenador do Programa Estadual de Transplantes, Sidney Pacheco.