13/10/2014
56% das famílias brasileiras autorizam doação de órgãos
O Brasil tem conquistado importantes números do que diz respeito à doação de órgãos. Atualmente, 56% das famílias entrevistadas em situações de morte encefálica aceitam e autorizam a retirada de órgãos para a doação. Trata-se do país latino-americano com maior percentual de aceitação familiar, superando a Argentina (52,8%), Uruguai (52,6%) e Chile (51,1%). Dados do Ministério da Saúde mostram que em 2013 foram realizadas 7.767 entrevistas com potenciais doadores. Destes, 4.318 resultaram em uma resposta positiva da família.
Este gesto de amor foi fundamental para o Brasil reduzir a quantidade de pessoas que aguardam por um transplante de órgão nos últimos cinco anos. De acordo com o Ministério da Saúde, no primeiro semestre de 2014, 37.736 pessoas estão na lista de espera, contra 64.275 em 2008 – o que representa uma queda de 41,2%. Essa redução está associada ao aumento de doadores efetivos no país, que subiu de 1.350, em 2008, para 2.562, em 2013, representando crescimento de 89,7%. No mesmo período, também houve crescimento do indicador de doador por milhão de habitante, passando de 5,8 para 13,4, representando incremento de 131%.
No primeiro semestre de 2014, o país já realizou 11,4 mil transplantes. Vale ressaltar que 95% dos procedimentos são realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), estatística que o consagra como o maior sistema público de transplantes do mundo.
