15/10/2013
Participantes destacam a qualidade das apresentações do XIII Congresso Brasileiro de Transplantes
Em congressos, a área de exposições é sempre o ponto de encontro nos intervalos das palestras e apresentações. No XIII Congresso Brasileiro de Transplantes não é diferente. Profissionais de todo o Brasil e do exterior se reúnem, trocam experiências e comentam sobre as expectativas e o andamento do evento.
Calouro em congressos de transplantes, o médico nefrologista Luiz Eduardo Amado, que veio de Maringá, no Paraná, ficou muito satisfeito com o que foi apresentado no evento. “Participei do pré-congresso, que por sinal estava muito bem organizado. Fiz a parte de imunologia e tinha vários convidados do exterior. É muito importante para nós essa troca de experiências”, diz. Entre as palestras, Luiz Eduardo destaca a que apresentava a organização das comissões de captação de órgãos. “A palestra abordou este procedimento em vários estados e essa comparação entre eles acrescenta nossos conhecimentos de como fazer para melhorar a organização em vários estados”, conta.
Gorette Rezende e Suelen Zeck também vieram do Paraná, mas já são veteranas em congressos de transplantes. As bioquímicas de Curitiba elogiam os debates entre congressistas e palestrantes realizados ao final de cada apresentação. “Com certeza estaremos levando muita informação para o laboratório. Estamos aumentando o nosso conhecimento na área e vendo as evoluções para ser tudo ser aplicado nas clínicas. Está sendo muito proveitoso”, comenta Gorette Rezende.
João Luis e André Ramos, de São Paulo, é outra dupla que está sempre acompanhando os congressos da área e mostra-se satisfeita com a organização do XIII Congresso Brasileiro de Transplantes. “A comissão deste congresso foi muito feliz na escolha dos temas e dos palestrantes”, opina João Luis. “Está sendo fantástico, muito bem organizado, especialmente a questão das plenárias e discussões”, complementa André.
O tema central do congresso é o futuro dos transplantes e, para André, um dos grandes futuros para ser visualizado está em torno da questão do acolhimento familiar. “Sou extremamente defensor da questão pré-transplante, da capacitação do profissional que vai conversar com a família para uma possível doação. Um dos grandes futuros é justamente esse acolhimento familiar. Por mais que a gente fale de vida e de sua continuidade, estamos diante de uma família que perdeu um ente querido. Ainda há muita desconfiança quando se fala em transplante, e o nosso papel é mostrar o quanto este processo é transparente”, conclui.
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