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PROGRAMA ESTADUAL DE TANSPLANTES
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07/10/2015

Saiba o que é mito e verdade na doação de órgãos e tecidos



Apesar do Sistema de Transplantes no Brasil ser o maior sistema público do mundo e o segundo em realização de cirurgias, é fundamental ressaltar que os mitos podem provocar a descrença na população. Por isso, questões como a necessidade de ter documentos que expressam o desejo de ser doador, idade máxima para doar e quais órgãos podem ser transplantados são alguns dos temas a serem discutidos.

Com o objetivo evitar a propagação de falsas informações sobre o processo de doação e transplante de órgãos, o Programa Estadual de Transplantes reuniu alguns tópicos importantes. Confira!

É necessário ter um documento ou registro expressando a vontade de ser doador

Mito! A doação de órgãos e tecidos para transplante no Brasil só pode ser realizada com a autorização formal da família, depois de constatada a morte encefálica do doador. As manifestações por escrito feitas em vida possuem apenas valor simbólico e podem servir como um auxílio à família do falecido na tomada de decisão. Por isso, é fundamental que todos conversem com sua própria família sobre esse tema, para que ela possa tomar a melhor decisão no momento certo.

Você está muito velho para ser doador

Mito! Não existe idade mínima ou máxima definida para ser doador. O que definirá a possibilidade de doação são as condições clínicas do potencial doador. No entanto, existem critérios de contraindicação absoluta para a doação, como indivíduos HIV positivo, que tenham câncer ou tuberculose ativa. O intuito é garantir que não haja transmissão de alguma doença do doador para o receptor.

As religiões apoiam a doação e o transplante de órgãos

Verdade! O catolicismo, protestantismo, espiritismo, judaísmo, talmud, islamismo, budismo, seicho-no-iê e anglicanismo apoiam a doação de órgãos. Já os hindus, Testemunhas de Jeová, mórmons e a Igreja Pentecostal acreditam que a decisão é de inteira responsabilidade do indivíduo, mas não se opõem ao transplante. Testemunhas de Jeová são contrários apenas à transfusão de sangue.

“Cada religião, dentro de sua crença, acredita que o mais importante é o espírito. Desta forma, o gesto de poder ajudar outra pessoa após o indivíduo ir a óbito traz um grande benefício para esse espírito, sob o ponto de vista da maioria das crenças religiosas”, explica Rodrigo Sarlo, coordenador do Programa Estadual de Transplantes.

Somente corações, fígados e rins podem ser transplantados

Mito! Os órgãos que podem ser transplantados são: coração, rins, pulmões, fígado, pâncreas e intestinos. Já os tecidos são: córneas, pele, válvulas cardíacas, tendões e ossos. É importante ressaltar que eles só podem ser retirados enquanto houver circulação sanguínea no corpo do paciente. Desta forma, após a confirmação do diagnóstico de morte encefálica, o coração do falecido ainda estará batendo.
No entanto, o transplante só será bem-sucedido se obedecer ao tempo duração que cada órgão possui ao não ter mais a circulação do sangue. Este tempo para o pulmão e coração, por exemplo, é de quatro horas; para o fígado, 12 horas; e para os rins, 36 horas. Já com os tecidos o tempo varia entre 6 e 12 horas após o coração parar de bater.

Quando você está esperando um transplante, sua condição financeira ou seu status é tão importante quanto sua condição médica

Mito! As questões financeiras ou de status social em hipótese alguma interferem na hora de receber o transplante. São utilizados critérios objetivos para a distribuição dos órgãos e tecidos entre os pacientes que aguardam por um transplante, como a compatibilidade sanguínea, o tempo de espera em fila, a compatibilidade genética, a relação de peso e altura entre o doador e o receptor, entre outros. Cada órgão e cada tecido tem o seu critério de alocação definido em legislação pelo Ministério da Saúde.

Ligue 155 - disque transplante

Secretaria de saúde
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