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29/01/2013

Médica pioneira em transplante de rim fará parte do novo projeto do Governo do Estado



No corredor do hospital, uma criança de 7 anos surge saltitante: “Vou ganhar um presente hoje!”, diz no meio de um sorriso. O motivo da felicidade é que naquele dia ela iria receber um novo rim. A situação é capaz de emocionar a nefrologista Deise Rosa De Boni Monteiro de Carvalho, mesmo após 47 anos de carreira. “É de tocar o coração, não é?”, derrete-se.

A coordenadora de transplante renal do Hospital Geral de Bonsucesso vai levar sua vasta experiência para o novo Centro Estadual de Transplantes, que funcionará no Hospital São Francisco de Assis, na Tijuca. A unidade será a primeira do Governo do Estado dedicada à realização de transplante de fígado e rins – neste primeiro momento – e depois pâncreas. Até então, apenas hospitais federais e conveniados eram credenciados como unidades transplantadoras.

O serviço no HSFA será coordenado pela mesma equipe médica que cuidava do procedimento no Hospital Geral de Bonsucesso, especializada nos padrões internacionais de atendimento, que se tornou referência na área renal. A médica vai chefiar o serviço de nefrologia do Centro Estadual de Transplantes, fazendo o acompanhamento clínico de pacientes no pré e pós-operatório, complementando o serviço de diálise, já oferecido na unidade. Além da nefrologista, a equipe do setor contará ainda com psicólogo, enfermeiro, assistente social e médico residente.

Com 72 anos de idade e uma trajetória que se mistura à história da medicina no Brasil, Deise é considerada uma das mais respeitadas médicas nefrologistas do país. Formada pela Faculdade de Medicina da USP, na década de 60, ela fez parte da seleta equipe que realizou o primeiro transplante renal da América Latina, em 1965, no Hospital das Clínicas de São Paulo.

Poucos anos depois, ela e o marido, o também nefrologista Sérgio Monteiro de Carvalho, trouxeram o pioneirismo para o Rio de Janeiro ao criar o setor de nefrologia e transplante renal do Hospital de Bonsucesso. Hoje, mais de 40 anos depois, a médica pretende levar a experiência acumulada ao longo da carreira para o projeto do Governo do Estado.

“Na Central de Transplantes pretendo manter a mesma rotina de atendimento que já vinha realizando no Hospital de Bonsucesso. E, lógico, trabalhando para que o número de procedimentos cresça cada vez mais”, diz com entusiasmo.

O pioneirismo em transplante renal nos anos 1960 permitiu que o Brasil ocupasse hoje um lugar de destaque nesse tipo de tratamento. Em diálise e transplantes, o país possui índices equivalentes ao de países desenvolvidos. Entre os avanços nos últimos anos, está a manutenção dos pacientes crônicos com a melhora do tratamento dialítico e as novas drogas imunossupressoras (inibidoras da rejeição), as quais colaboram para que haja maior sobrevida e qualidade de vida ao paciente com rim transplantado.


(Com informações da Ascom)
 

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