Governo do Rio de Janeiro Rio Poupa Tempo na Web Governo Aberto RJ
Acessibilidade na Web  Aumentar letra    Diminuir letra    Letra normal
PROGRAMA ESTADUAL DE TANSPLANTES
Início » Fique por dentro » Notícias » Morte encefálica: entenda como é realizado o diagnóstico

Notícias

RSS

12/09/2014

Morte encefálica: entenda como é realizado o diagnóstico



O transplante de órgãos e tecidos depende tanto de uma doação quanto da aprovação da família. Apesar do aumento progressivo da captação de órgãos para transplante no estado do Rio de Janeiro, muitas famílias de pacientes com morte encefálica dizem não ao gesto. Os motivos mais comuns são a falta de consenso entre os parentes e o desconhecimento de que este é um diagnóstico irreversível.

Ao contrário do coma, quando o paciente tem atividade elétrica cerebral e circulação de sangue no cérebro, a morte encefálica é a completa e irreversível parada de todas as funções do cérebro. Isto significa que, como resultado de um ferimento grave, o sangue que vem do corpo e alimenta o cérebro é bloqueado e, assim, todas as atividades cerebrais são interrompidas.

Para confirmar que o paciente não apresenta mais qualquer atividade neurológica é necessário realizar três exames durante intervalos de tempo variáveis, próprios para determinadas faixas etárias. Primeiramente, são feitos dois exames clínicos por diferentes profissionais, que irão apontar a ausência das funções cerebrais e que o ente querido não pode mais respirar por si próprio. Adicionalmente, é feito um teste gráfico complementar para confirmar a inexistência do fluxo sanguíneo ou de atividade elétrica no cérebro. A família tem direito de acompanhar todo o processo e ver os resultados.

É comum a incompreensão da morte encefálica quando se percebe que o coração do paciente ainda está batendo. Isso acontece porque enquanto os testes estão sendo feitos um aparelho, chamado ventilador, fornece oxigênio para o paciente. Simultaneamente, o paciente também recebe remédios para aumentar a pressão arterial. Este procedimento é realizado não somente para concluir o diagnóstico de morte, mas também para fornecer tempo para a família decidir pela doação de órgãos e para os aspectos logísticos deste complexo processo.

Os médicos sempre farão o possível para salvar uma vida. Qualquer diagnóstico será dado com muita responsabilidade e somente depois de terem esgotado todas as possibilidades. Por isso, não tenha medo de permitir a doação dos órgãos e tecidos de um parente que tenha sido diagnosticado com morte encefálica. Lembre-se de que esse gesto pode evitar o sofrimento de outras famílias e salvar muitas vidas.

Ligue 155 - disque transplante

Secretaria de saúde
Links interessantes:
Rio com saúde Rio sem fumo Rio imagem 10 minutos salvam vidas Xô, Zika !!