19/11/2013
PET lança campanha ‘Esperar Pra Quê’
“Pra que esperar para dizer sim a uma doação de órgãos enquanto existem pessoas morrendo em uma fila de espera?”. A questão levantada pelo coordenador do PET, Rodrigo Sarlo, está relacionada à campanha ‘Esperar Pra Quê?’, lançada durante a homenagem às famílias doadoras nesta terça-feira (19), um dos eventos promovidos pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) para a Semana Estadual do Doador de Órgãos e Tecidos.
“Pensamos nesta frase para gerar curiosidade nas pessoas. A mortalidade na fila de espera de um transplante é altíssima, então, a sociedade depende de um sistema de doação de órgãos eficaz”, explica Sarlo. Além de conscientizar a população para a relevância deste gesto, a campanha busca reforçar o papel da família na viabilização deste processo.
“O trabalho com a sociedade é o ponto principal. Nós apenas tentamos facilitá-lo, executá-lo. Não conseguimos executar e promover a doação de órgãos de um paciente se a família não autorizar”, ressalta o coordenador do PET. Por isso, é sempre importante conversar com a família e deixar claro o desejo de doar. “Pessoas sadias podem vir a precisar de um órgão e, certamente, também vão necessitar de um sistema de qualidade de doação e transplantes”, completa Sarlo.
O apoio às famílias no momento pré-doação com uma abordagem diferenciada e acolhedora é feita por uma equipe especializada no atendimento à família – coordenação familiar – que tem ajudado o PET a melhorar as estatísticas referentes a transplantes. Somente este ano, foram 200 doações de órgãos e 500 transplantes realizados. No entanto, Sarlo já tem novas metas para o futuro. “Este ano esperamos chegar até 250 doadores. Então, ano que vem buscamos superar, chegando a 300, que é uma meta muito ambiciosa e seria certamente emblemática para o Estado do Rio de Janeiro”, projeta.
Durante a homenagem, o coordenador do PET agradeceu a todas as famílias. “Eventos como o de hoje são um reconhecimento e um agradecimento pelo gesto de uma pessoa que disse sim em um momento tão difícil. Sem dúvida, isso mostra para a sociedade o mínimo retorno que se pode ter através da autorização de uma doação”, declarou Sarlo.
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