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01/06/2017

AVC pode causar morte cerebral



Um lado do corpo paralisado, a boca torta e a fala enrolada. Esta descrição é típica de alguém com acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame. É possível sobreviver à doença, com ou sem sequelas, mas o AVC também pode causar morte cerebral. De acordo com o Ministério da Saúde, a cada cinco minutos um brasileiro morre em decorrência do AVC, contabilizando mais de 100 mil mortes por ano. E, detalhe, é possível reduzir em até 80% os casos da doença se controlar os principais fatores de risco modificáveis: hipertensão, colesterol, tabagismo e sedentarismo.

Quanto mais velha a pessoa fica, maior é o risco de ter um AVC, principalmente após os 55 anos. As mulheres têm uma mortalidade por AVC maior do que os homens, em especial na faixa etária após os 85 anos. Seis em cada 10 mortes por AVC ocorrem no sexo feminino. Uma em cada cinco mulheres está sob o risco da doença, ao contrário de um em cada seis homens.

“Minha avó tinha 80 anos quando teve o derrame. Ficou muito debilitada e acabou não resistindo, tendo uma parada cardíaca. Quando foi confirmada a morte cerebral, infelizmente não tínhamos conhecimento sobre o assunto e não sabíamos sobre as questões da doação. Se soubéssemos, com certeza teríamos doado. Só depois, lendo uma matéria é que nos demos conta”, relata a designer gráfico Mariane Paulino.

Os principais fatores de risco para o AVC em mulheres são: hipertensão, fibrilação atrial, diabetes, enxaqueca com aura visual, depressão e obesidade. Gravidez, pré-eclâmpsia, uso de pílulas anticoncepcionais, reposição hormonal após a menopausa, alterações hormonais e diabetes gestacional, também aumentam o risco de desenvolvimento da doença.
Pessoas negras e com histórico familiar de doenças cardiovasculares também têm mais chances de ter um derrame.

Mas o que é um AVC?

O AVC decorre da insuficiência no fluxo sanguíneo em uma determinada área do cérebro e tem diferentes causas: malformação arterial cerebral (aneurisma), hipertensão arterial, cardiopatia, tromboembolia (bloqueio da artéria pulmonar).

Para diagnosticar o AVC são realizados exames de imagem que permitem identificar a área do cérebro afetada e o tipo do derrame cerebral.
Há dois tipos de AVC, o isquêmico e o hemorrágico. Os sintomas são os mesmos para os dois casos, a diferença é que o no primeiro a lesão no cérebro é causada por falta de sangue e, o outro, devido ao sangramento no cérebro.

Sintomas

Formigamento ou fraqueza em um dos lados do corpo, súbita dificuldade para falar, enxergar e andar; rápida perda do equilíbrio, súbita dor de cabeça explosiva sem causa aparente e vertigem são os principais sintomas.

Prevenção

Levar uma vida saudável, mantendo a saúde em ordem, com acompanhamento médico, pelo menos, uma vez por ano para quem não tem problema são hábitos que ajudam a prevenir o AVC. É Preciso controlar vários fatores de risco vasculares como a pressão arterial, diabetes, colesterol, triglicérides, doenças cardíacas, além de não fumar, ter uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos.

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